Desligamento analógico deixa sem televisão 1.400 pessoas
O centro de atendimento da TDT (televisão digital terrestre) recebeu 1.400 chamadas de pessoas que não tinham feito a migração para o sinal digital de televisão.
O desligamento do sinal analógico de televisão começou dia 12 de Janeiro e prolonga-se até 23 de Fevereiro, tendo já acontecido três apagões. Foram já desligados os emissores de Palmela, Fóia e Monsanto e um conjunto de retransmissores, numa área que abrange 3,5 milhões de pessoas.
O centro de apoio recebeu, nesses três momentos, um total de 1.400 chamadas de pessoas que deixaram de ver televisão por não se terem preparado para a migração. Segundo a Anacom, "este número representa menos de 1% das pessoas que tinham que fazer a migração". Neste caso estarão cerca de 250 mil famílias.
O próximo desligamento acontece no dia 13 de Fevereiro, com o fim das emissões analógicas no emissor de Reguengo do Fetal, que tem na sua área de influência 1,3 milhões de pessoas, num total de meio milhão de famílias.
Nesse mesmo dia serão desligados os retransmissores de Vale de Santarém, Sobral da Lagoa, Mira de Aire, Candeeiros, Alcaria, Tomar, Ourém, Caranguejeira, Leiria, Alvaiázere, Avelar, Pombal, Castanheira de Pera, Espinhal, Senhora do Circo, Padrão, Ceira dos Vales, Vale de Açôr, Vila Nova de Ceira, Ceira, Coimbra, Caneiro, Cidreira, Lorvão, Penacova, Mortágua, Avô e Benfeita.
Dia 23 de Fevereiro termina o apagão da faixa litoral, com o apagão a norte do País. Os emissores de Lousã e Montejunto ficarão, no entanto, ligados até 26 de Abril, já que alimentam retransmissores que só serão desligados na última fase do processo.
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