Um "site", um livro, uma revista
Milhares de empreendedores, gestores e empresários já se terão questionado sobre o que será que distingue grandes inovadores como Steve Jobs, da Apple, Jeff Bezos, da Amazon, ou Pierre Omidyar, da e-Bay.
Um "site"
Cinco segredos da inovação
Milhares de empreendedores, gestores e empresários já se terão questionado sobre o que será que distingue grandes inovadores como Steve Jobs, da Apple, Jeff Bezos, da Amazon, ou Pierre Omidyar, da e-Bay. Como pensam e onde está, de facto, o segredo que os transforma em figuras de referência na introdução de novos produtos e serviços que vão ao encontro dos consumidores e criam novos hábitos, puxando a economia e os negócios para territórios em que ninguém tinha pensado antes.
Em antecipação a uma investigação efectuada pelos académicos Jeff Dyer, Hal Gregersen e Clay Christensen, que será publicada na edição de Dezembro próximo na "Harvard Business Review", o "site" desta publicação disponibilizou uma entrevista entre o editor, Bronwyn Fryer, e os autores do trabalho. As conclusões a que chegaram baseiam-se no estudo da actividade de três mil executivos criativos e em 500 entrevistas adicionais.
No essencial, os segredos são cinco. A associação entre ideias que, à partida, não teriam nada a ver entre si, a capacidade para colocar questões, o cuidado na observação de detalhes, a habilidade para experimentar e o facto de saberem interagir e aprender com pessoas com quem contactam.
Um livro
O Estado e as políticas públicas
A crise económica e financeira que começou a ser cozinhada em meados de 2007 e que teve o seu auge há cerca de um ano, ainda vai gerar muito debate sobre as suas causas, consequências e lições a retirar de tudo o que se passou. Para muitos analistas, assistiu-se à falência de um modelo que assentava os seus alicerces nas desregulamentação e numa perspectiva liberal que considerava que o Estado devia ter uma intervenção reduzida sobre a economia.
É neste ponto que mais se nota a separação de águas entre quem defende o mercado como gerador de eficiência e crescimento e quem considera que o Estado deve estar mais presente para corrigir os desequilíbrios que se podem gerar, semelhantes àqueles que acabaram por lançar as economias desenvolvidas na mais grave crise desde os tempos da Grande Depressão, durante os anos 30 do século passado.
É o debate sobre o Estado e que papel deve cumprir que anima a obra "Onde Pára o Estado? - Políticas Públicas em Tempos de Crise", coordenado por Renato Miguel do Carmo e João Rodrigues, sociólogo e economista, respectivamente. O livro, da Edições Nelson de Matos , reúne textos em que se reflecte sobre as virtudes e limitações do Estado quando se trata de analisar o seu papel na economia.
Uma revista
Emoções como arma de "marketing"Os apelos emocionais estão omnipresentes no "marketing".. Mas há uns que valem mais que outros. A publicidade pode ser emocional e, em simultâneo, inócua. Um exemplo? "Compre a marca X porque faz bem o seu bebé", entra nesta última categoria. Apela ao sentimento de maternidade e não mais do que isso.
O caso muda de figura se promover o produto de outra forma. Como? Assim: "compre a marca X porque vai fazer bem ao seu bebé e ajudar os bebés mais desfavorecidos do mundo. Por cada embalagem que comprar oferecemos X euros para construir uma maternidade".
A edição de Outubro da "Fast Company" reflecte sobre esta ligação do "marketing" à vida real. "O que se propõe é uma corrida armamentista à bondade - uma geração de empresas que competem pelas emoções reais, em vez de se ficarem pelos sentimentos", sublinham Dan Heat e Chip Heat, que assinam o artigo. Os autores ilustram a sua tese com vários casos, entre os quais o da Toms Shoes que, por cada par de sapatos comprado, decidiu enviar um segundo para os países subdesenvolvidos.
Além de aumentar a credibilidade da marca, esta estratégia apresenta outra vantagem: motiva os empregados, os quais sentem que a sua empresa desempenha um papel importante.
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