Um "site"

Dez dicas para uma "start up"

No blogue Gigaom pode encontrar uma selecção de dez artigos que o ajudarão a lançar o seu negócio e a evitar erros muito comuns.

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No blogue Gigaom pode encontrar uma selecção de dez artigos que o ajudarão a lançar o seu negócio e a evitar erros muito comuns.

Om Malik é o animador do blogue Gigaom e confessa que, nesta sua actividade, passa muito tempo a escrever. Mas é a leitura de outros blogues e de artigos publicados noutros "sites", nomeadamente sobre empreendedores e empreendedorismo, que constitui a actividade mais gratificante para Malik, pelo que consegue aprender.

Num "post" recente, disponível em gigaom.com, sob o título "The Essential Startup Reader: 10 Lessons in Entrepreneurship", Om Malik seleccionou uma dezena de textos que considera fornecerem informação e ensinamentos úteis para quem pretende lançar um novo projecto empresarial.

A primeira escolha é considerada pelo autor do blogue como o melhor ensaio que leu em 2009. Trata-se de um artigo escrito por Paul Graham sobre empreendedores e "start ups" e que, diz Om Malik, está cheio de conselhos práticos e dicas que podem ajudar os candidatos à criação de um novo negócio.

Alguns dos textos que fazem parte dos dez seleccionados dedicam-se a tentar desfazer alguns mitos. É o caso do trabalho que alerta para o perigo de acreditar que fazer uma nova empresa é o caminho certo para a fama e a fortuna.

Um livro

Cultura e empresas

“Chief Culture Officer - How to Create a Living, Breathing Corporation”, de Grant McCracken, analisa as empresas e as tendências culturais.

Para terem sucesso, as empresas devem estar especialmente atentas às mudanças culturais de fundo na vida dos consumidores. Steve Jobs e Martha Stewart são dois exemplos de gestores que cumprem este requisito para o sucesso e a longevidade das empresas e que Grant McCracken cita no livro "Chief Culture Officer - How To Create a Living, Breathing Coporation".

O autor é antropólogo no Massachussets Institute of Technology (MIT) e consultor de empresas.

Na obra que acaba de surgir no mercado norte-americano, McCracken diz que, actualmente, as empresas estão demasiado focadas nas tendências de curto prazo, efémeras por natureza, e que este facto as enfraquece porque as impede de conhecer melhor os consumidores a quem querem conquistar. Os gestores estão muito mais preocupados com a nova aplicação para o iPhone que, na próxima semana, já não estará na moda, do que em entender as tendências de fundo e trabalhar sobre elas. Isto é, estão demasiado concentrados naquilo a que Grant McCracken apelida de "fast culture" ["cultura rápida"].

O livro está cheio de ensinamentos práticos que podem ajudar um gestor a ser mais parecido com Steve Jobs.

Uma revista

Quinze tendências para 2010

Na “Entrepreneur” pode ler um artigo que reúne as previsões e tendências para 2010 de 15 especialistas que colaboram com a publicação.

A incerteza paira sobre os mercados e sobre as economias. Desconhece-se que efeitos poderá ter a retirada dos estímulos públicos introduzidos pelos governos para combate à crise e o caminho a escolher para retomar o crescimento está cheio de incógnitas.

Não é por isto que faltam candidatos com a ousadia suficiente para divulgarem as suas previsões sobre aquilo que vai marcar 2010 e que tendências se vão concretizar durante este ano. A revista "Entrepreneur" reuniu as projecções de 15 especialistas que colaboram com a publicação e publicou-as num artigo que também está disponível no "site" em www.entrepreneur.com. As análises abrangem diversos temas, desde dicas sobre as tecnologias que vão dominar os negócios e as preferências dos consumidores, às dicas para quem decida, em 2010, lançar um novo projecto empresarial.

Jeff Elgin, por exemplo, defende a ideia de que os números do desemprego vão permanecer em alta, mas que esta situação também vai estimular o aparecimento de novas empresas, em resultado da necessidade de pessoas sem trabalho encontrarem um meio de ganhar a vida. Elinor Robin diz que a crise vai potenciar os conflitos pessoais e profissionais perante a escassez de recursos