A semana
"A China atribuiu prioridade ao desenvolvimento das relações económicas" luso-chinesas, refere Tadeu Soares.
ExportaçõesChina entre os maiores parceiros
"Atingimos pela primeira vez a fasquia dos mil milhões de euros e, neste momento, a China está entre os dez maiores parceiros de Portugal", realçou. Em 2009, a China era o 16º mercado de Portugal e no início do século XXI ocupava o 33º lugar.
Após a visita a Portugal do presidente Hu Jintao, em novembro de 2010, "a China atribuiu uma grande prioridade ao desenvolvimento das relações económicas" luso-chinesas, referiu Tadeu Soares. O embaixador de Portugal exortou as empresas portuguesas a "ir mais vezes à China", salientando que o país tem "trezentos milhões de pessoas que podemos qualificar como classe média e que consomem em enormes quantidades".
"Os produtos de qualidade são facilmente vendáveis na China (...) É um mercado muito aberto", afirmou. Em declarações à agência Lusa, em Pequim, Tadeu Soares realçou também que o ensino do português na China. "Hoje em dia há dezasseis universidades chinesa com licenciaturas em português. A língua portuguesa é, de facto, um elemento de penetração noutros mercados e uma mais valia para Portugal", acrescentou.
Há cerca de uma década, sem contar com Macau, em toda a China havia apenas duas universidades com licenciaturas em português. A China tornou-se o maior parceiro comercial do Brasil, ultrapassando os Estados Unidos, dezenas de grandes empresas chinesas trabalham em Angola e o comércio luso-chinês aumenta acima dos 40% ao ano.
Viana alarga zona industrial
"Inclui a requalificação das linhas de águas pluviais, reforço de abastecimento e de reservatórios, além de reorganização da estrada nacional e a criação de uma via paralela, áreas de estacionamento, electricidade e telecomunicações", explicou José Maria Costa, presidente da câmara. A autarquia garante que esta área já prevê um terreno destinado à fábrica do grupo Suavecel que, entretanto, avançou com os trabalhos de terraplanagem para instalar uma unidade de produção de papel, que custará 25 milhões de euros e empregará 35 pessoas.
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PME de energia com apoio
As pequenas e médias empresas (PME) de energia vão passar a contar com um apoio, através da AICEP, para projectos de internacionalização, em especial aquelas que apostarem em mercados como a China, Brasil, Angola, Moçambique e África do Sul. O secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, que participou terça-feira num seminário sobre internacionalização das PME de energia que decorrer em Lisboa, afirmou que, com a assinatura de um contrato entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), a Agência para a Energia (ADENE) e o EnergyIn, o Governo pretende "dar corpo ao objectivo de apoiar as empresas a procurar novas oportunidades de negócio". Henrique Gomes adiantou que durante este ano, o Governo vai "estar presente em países como México, Angola, Moçambique, África do Sul, China e Brasil". LUSA
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