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GMV - No início o espaço era o limite

Portugal é terra de uma das empresas líderes, à escala planetária, no mercado do software aerospacial. Sem a GMV o programa Galileo existiria mas não seria a mesma coisa

23 de Fevereiro de 2012 às 12:00
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Apostar nos sectores difíceis

Nascida da Skysoft Portugal, spin-off de uma empresa que actuava na área das TIC, a GMV (detida pelo grupo com o mesmo nome) começou por se afirmar neste mercado graças aos contratos que conseguiu estabelecer com empresas como a Alcatel Space ou a Agência Espacial Europeia. E se no início, marcada pelo espírito empreendedor do professor José García (entretanto falecido), se dedicava aos campos em que hoje tem posição de liderança internacional - como a análise de missões, dinâmicas de voo, centros de controlo e simulação e navegação por satélite -, hoje, trabalha em muitos outros, nos cinco continentes e contando com 90 trabalhadores em Portugal e centenas de outros colaboradores nas diferentes geografias onde opera. Como é que uma pequena empresa de engenharia aeroespacial ganha esta dimensão e passa a ter como molde comum de cliente grandes multinacionais e agências como a ESA ou a NASA? É que sempre escolheu o caminho mais difícil. Onde todos os outros receavam apostar estava, afinal, a melhor aposta. "A GMV sempre teve uma estratégia objectiva para a qual apontou todos os seus esforços com foco em sectores com elevadas barreiras à entrada, em que a excelência técnica fosse a chave para as ultrapassar". Na receita posta em prática na GMV um dos ingredientes com mais peso têm sido as pessoas que lá trabalham: maioritariamente engenheiros de informática, aerospacial e electrotécnica, entre os 25 e os 35 anos.

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