Amazon quer transformar pessoas comuns em agentes de distribuição
A Amazon está a desenvolver uma aplicação que permite, em alguns casos, pagar a pessoas comuns em vez de empresas de distribuição para entregar encomendas feitas no site. Ou, em alternativa, alugar espaço nas lojas urbanas para que estas recebam e armazenem as encomendas, que podem ser posteriormente levantadas.
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'On May Way', o nome pelo qual é conhecida internamente esta aplicação ainda não tem data para ser lançada.
A aplicação pode ajudar a Amazon a conter os custos de despachar encomendas, que no ano passado aumentou 31%, mais do que cresceu a receita, conta o The Wall Street Journal.
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Esta não é a primeira experiência da Amazon no sentido de explorar novas formas de distribuição. No ano passado, por exemplo, a empresa chegou a testar a distribuição de encomendas em S. Francisco através dos táxis e do serviço Uber. A empresa também está a apostar num serviço de drones para distribuir encomendas em 30 minutos ou menos.
A avançar, o serviço 'On May Way' enfrenta vários desafios ao nível dos processos e da segurança. Isto obrigaria, por exemplo, ter pequenos agentes de mercado a concorrer com os serviços de distribuição locais (como os correios), e quem garante que as pessoas que recebem as encomendas as entregam efectivamente? Por fim, se a encomenda chegar danificada, quem é responsabilizado?
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São muitas as questões e poucas as respostas, já que o porta-voz da Amazon recusou-se a comentar a notícia avançada pelo The Wall Street Journal sobre a aplicação 'On My Way'.
A Amazon envia cerca de 3,5 milhões de encomendas por dia, de acordo com a SJ Consulting Group, portanto, um serviço alternativo ou complementar teria de ser muito eficaz para dar resposta às necessidades da empresa.
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