Casal americano processa criadores do PokemonGo por aumentar insegurança

Os moradores de Wahby Park, no Michigan, queixam-se dos jogadores, que tornaram um bairro outrora sossegado num lugar “inseguro”.
Pokemon Go no telemovel
Sam Mircovich/Reuters
11 de Agosto de 2016 às 11:16

Um casal americano, do Michigan, vai processar a Niantic e a Nintendo, que criaram e disponibilizaram o jogo PokemonGo pelo impacto que tem tido no seu bairro, em Wahby Park.

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O local, junto a um lago, já foi sossegado mas agora é um ponto de atracção para muitos jogadores, que, segundo Scott Dodich e Jayme Gotts-Dodich, estacionam em todo lado, invadem propriedade privada e espreitam mesmo pelas janelas.

O processo alega que o jogo transformou a zona numa "ameaça de segurança" para os moradores. "Não nos sentimos seguros sentados no nosso alpendre", refere o documento. O casal alega que já foi ameaçado por jogadores, que se escondem nos arbustos da polícia.

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Para estes moradores, a Niantic a e Nintendo criaram um aborrecimento na zona, que usam para obter lucros. Este casal quer mesmo avançar com uma acção de classe, que represente todos os proprietários nos EUA afectados pelo PokemonGo.

O casal alega que já pediu várias vezes a remoção de Pokestops e ginásios (elementos centrais no funcionamento do jogo) que estão perto das casas, usando o formulário no sire da Niantic e enviando e-mails aos responsáveis da companhia de São Francisco. Mas nada disso resultou, salientou a Bloomberg.

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Este não é o primeiro processo contra as companhias pelas consequências do PokemonGo nas comunidades. Jeffrey Marder de Nova Jérsea e pôs a Niantic e a Nintendo em tribunal por terem espalhado pokémons por todo o lado, nos Estados Unidos, levando a que os jogadores entrem em sua casa em serem convidados.

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