Lucros e receitas da IBM no segundo trimestre superam as previsões
As receitas da IBM voltaram a cair. Neste seu segundo trimestre fiscal, a faturação da tecnológica sediada em Armonk (Nova Iorque) recuou 4,2% para 19,2 mil milhões de dólares, naquele que foi o seu quatro trimestre consecutivo a ceder terreno nas vendas. Contudo, ficou acima das projeções dos analistas, que apontavam para 19,14 mil milhões de dólares.
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Este recuo no volume de negócios deve-se à canibalização das suas tecnologias antigas e dos seus centros de dados, comentou à Bloomberg o analista Moshe Katri, da Wedbush Securities.
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Os investidores aguardam agora com bastante expectativa pelos resultados do trimestre em curso, já que estarão contabilizados os efeitos da aquisição da Red Hat – que se espera que impulsione o crescimento da unidade de negócio de computação na nuvem.
A "cloud computing", recorde-se, é uma das áreas que tem sustentado os resultados da IBM e a tecnológica tem estado a apostar o seu futuro numa estratégia híbrida para a nuvem, que lhe permitirá oferecer serviços simultaneamente nas "clouds" privada e pública, salienta a Bloomberg.
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A CEO da IBM, Ginni Rometty, pagou um prémio pela Red Hat para conseguir ajudar a empresa centenária – conta já com 108 anos – a conseguir apanhar os líderes de mercado: Amazon e Microsoft.
Segundo os números dados a conhecer esta quarta-feira, os lucros da IBM (excuindo custos excecionais) foram de 3,17 dólares por ação, quando a estimativa média do consenso de mercado apontava para 3,08 dólares.
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Para o conjunto do ano, a empresa espera lucros na ordem de pelo menos 13,90 dólares por ação.
Os investidores gostaram das notícias e estão a aplaudir estes números na negociação do "after-hours", com as ações a somarem 1,72% para 145,53 dólares.
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(notícia atualizada às 22:21)
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