Mais de um ano depois, compra da Activision pela Microsoft pode avançar
Ao fim de mais de um ano, a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft pode avançar. O regulador britânico deu esta sexta-feira "luz verde" ao negócio de 69 mil milhões de dólares (62,2 mil milhões de euros ao câmbio atual), eliminando assim o último entrave à maior compra alguma vez feita no mundo dos jogos online.
A autorização da concorrência britânica surge meses depois de a gigante norte-americana ter assegurado o aval da Comissão Europeia e de um tribunal norte-americano ao negócio.
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A Autoridade da Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA na sigla em inglês) revelou hoje que os "remédios" aplicados pela Microsoft - com a venda de alguns direitos de jogos à francesa Ubisoft Entertainment - colocaram fim a quaisquer preocupações com a concorrência. Caiu, assim, por terra o único entrave à conclusão do negócio. "Passámos uma mensagem clara à Microsoft de que a aquisição seria bloqueada a menos que endereçasse as nossas preocupações", afirmou Sarah Cardell, responsável pelo regulador britânico.
"Passámos uma mensagem clara à Microsoft de que a aquisição seria bloqueada a menos que endereçasse as nossas preocupações", afirmou Sarah Cardell, responsável pelo regulador britânico.
Foi o primeiro verdadeiro teste à influência do regulador britânico desde o Brexit. Mesmo dentro do Reino Unido, o apoio do governo foi limitado, com o ministro das Finanças, Jeremy Hunt, a afirmar que, apesar de não querer interferir na independência do órgão, os reguladores dveriam focar-se em encorajar o investimento.
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Depois de meses de expectativa, as ações da Microsoft reagiram de forma muito ligeira às notícias na abertura de Wall Street. Os títulos da tecnológica valorizam 0,24% para 331,96 dólares.
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