Musk acusa Apple de favorecer OpenAI e ameaça com processo
Elon Musk tem várias empresas e está cada vez mais empenhado em fazer crescer as de Inteligência Artificial (IA), entre elas o X e o xAI. Contudo, a posição que a Apple tem tomado em relação às suas companhias não têm agradado o multimilionário, que ameaça mesmo tomar uma posição.
O fundador da Tesla diz que a empresa da maçã está a quebrar regras da concorrência e ameaça processar a Apple pela forma como posiciona as suas criações na loja digital. Na visão de Musk, a forma como a Apple situa as suas empresas em função de outras, nomeadamente a OpenAI, torna "impossível" que qualquer outra se destaque.
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"É uma quebra Inequívocada de violação das regras de concorrência", defende o homem mais rico do mundo. "Vamos tomar ações legais imediatamente", escreveu na sua rede social X.
Na lista das aplicações com mais "downloads" gratuitos da App Store está o ChatGPT da OpenAI, enquanto o Grok, concorrente da criação de Sam Altman, aparece no sexto lugar. O Gemini da Google surge na 57ª posição. O multimilionário acusa a Apple de recusar ter o X ou o Grok na secção de destaque para descargas. O ChatGPT também surge no primeiro lugar da Play Store, mas Musk não abordou o tema.
Elon Musk quer que as suas aplicações ultrapassem o ChatGPT, mas o sucesso do "chatbot" continua a disparar, angariando cada vez mais utilizadores. Os últimos dados dão conta de que já existem mais de 700 milhões de utilizadores semanais.
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Uma das maiores defesas que Musk pode utilizar é que a OpenAI tem uma parceria com a empresa liderada por Tim Cook. As duas anunciaram o acordo em junho do ano passado, e engloba a experiência no sistema operativo do iPhone, iPad e MacBook. Esta parceria junta a Siri (assistente da Apple) e o ChatGPT para responder às dúvidas dos utilizadores, sem que necessitem de saltar entre ferramentas.
O fundador da OpenAI optou por responder às queixas, alegando que Elon Musk tem "manipulado o X para se beneficiar e para beneficiar as suas próprias empresas".
A App Store da empresa de Cupertino tem estado debaixo de fogo nos últimos meses. Um juiz dos Estados Unidos decidiu que a Apple violou uma ordem judicial que exigia uma maior concorrência entre as aplicações na loja digital e recebeu uma multa de 500 milhões de euros de Bruxelas, que alegou que as restrições comerciais impediam os programadores de direcionar os utilizadores a ofertas mais baratas fora da App Store, violando os princípios da Lei dos Mercados Digitais.
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