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Após adquirir 10% da Intel, EUA admitem comprar participações noutras empresas

Administração dos EUA admite vir a tomar posições noutras empresas, depois de ter entrado no capital da fabricante de semicondutores.

Kevin Hasset admite entrar em mais empresas após compra de 10% da Intel.
Kevin Hasset admite entrar em mais empresas após compra de 10% da Intel. Alex Brandon / AP
25 de Agosto de 2025 às 16:28

Os Estados Unidos admitem assumir participações acionistas em mais empresas no futuro, após a recente entrada no capital da Intel, potencialmente através de um fundo soberano norte-americano, afirmou um dos conselheiros económicos de Donald Trump.

Em , Kevin Hassett, que lidera o Conselho Económico Social, declarou que essas potenciais aquisições poderão ser na área de "chips", em linha com a recente , ou noutras indústrias.

Uma posição que o próprio Presidente norte-americano, Donald Trump, veio vincar, pouco depois, ao afirmar estar disposto a fazer negócios idênticos ao da Intel.

Num comentário na sua rede social Truth Social, esta segunda-feira, Trump acrescentou que "pessoas estúpidas" estão chateadas com um movimento que - a seu ver - vai redundar em mais dinheiro e mais emprego. "Também vou ajudar essas empresas que fazem este tipo de negócios lucrativos com os EUA... Adoro ver os preços das suas ações subirem, tornando os Estados Unidos ricos e ricos", escreveu. "Mais empregos para a América!!! Quem não quer negócios como este?"

A Intel veio advertir, também esta segunda-feira, que a entrada do Governo dos EUA no capital social, através da conversão de subsídios em ações, pode vir a ter impactos negativos na empresa. Num documento apresentado ao regulador norte-americano, a fabricante de "chips" reconhece que a posição de 10% detida pelo Executivo liderado por Donald Trump

É que, apesar de ter a sua sede em território norte-americano, 76% das receitas da Intel em 2024 foram obtidas noutros mercados. Só a China representou 29% do valor total de vendas - uma posição que fica agora ameaçada com a entrada do "Uncle Sam" no capital da empresa, uma vez que a expõe a regulamentações ou a restrições adicionais, de acordo com o mesmo documento. 

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