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Apple intensifica produção do novo iPhone na Índia

Fugir às tarifas e ter equipamentos prontos a tempo do lançamento. Este é o objetivo da Apple, apostando a produção do iPhone 17 na Índia.

Apple prepara o lançamento do novo modelo.
Apple prepara o lançamento do novo modelo. Sebastian Christoph Gollnow/AP
19 de Agosto de 2025 às 19:27

A Apple está a intensificar a produção dos iPhones na Índia, em preparação para o lançamento do novo modelo, que acontece já no próximo mês de setembro, mas também para reduzir a dependência que tem da China e, consequentemente, fugir às tarifas comerciais. 

A empresa da maçã vai aumentar a produção dos seus novos "smartphones" em cinco fábricas, incluindo duas que foram inauguradas recentemente. O objetivo é ter "stock" suficiente para os Estados Unidos, numa altura em que se perspetiva uma nova corrida, uma vez que estes já devem trazer mais Inteligência Artificial.

Segundo a Bloomberg, a empresa liderada por Tim Cook escolheu a Índia para produzir os quatro modelos do iPhone 17. Esta é também a primeira vez que este país foi escolhido para ficar responsável pelo fabrico destes aparelhos, enviando-os posteriormente para a casa-mãe.

As novas instalações do grupo Tata e da Foxconn Technology já vão entrar neste rol de produção, sendo que o objetivo é que o grupo Tata seja responsável por até metade do fabrico de iPhones na Índia nos próximos dois anos.

Ainda assim, este número não deve ser difícil de atingir, uma vez que os envios de iPhones da Índia para os EUA cresceram 76% só em abril. Desde então, já foram exportados 7,5 mil milhões de dólares em iPhone deste país asiático, valor que representa apenas o preço de fábrica.

Esta alteração na produção chega depois da Apple ter estimado um impacto negativo de 1,1 mil milhões de dólares neste trimestre só devido às tarifas. Apesar de entretanto ter escapado às tarifas, a empresa de Cupertino optou por diversificar a produção, diminuindo a dependência que tem na China e apostando no longo prazo. Por isso, comprometeu-se ainda com um investimento de 600 mil milhões de dólares nos EUA nos próximos quatro anos, que vai contar com a aposta na produção local.

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