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Dobráveis da Samsung já conquistaram 45 mil portugueses e marca espera atrair mais

Os utilizadores dos "smartphones" dobráveis representam apenas 1% dos clientes da Samsung em Portugal, mas a empresa está confiante de que este número vai crescer nos próximos meses.

Vendas de dobráveis Samsung atingem 45 mil em Portugal
Vendas de dobráveis Samsung atingem 45 mil em Portugal DR
13 de Julho de 2025 às 23:35

A Samsung apresentou a sétima geração dos seus "smartphones" dobráveis, e a tecnológica revelou que este é um mercado onde quer crescer. No evento de apresentação, Bernardo Cunha, diretor de estratégia e marketing de produto da Samsung Portugal, adiantou que os dobráveis da Samsung, que se dividem entre o Fold e o Flip, já conquistaram 45 mil portugueses, número que admite vir a crescer nos próximos anos. 

"Aumentámos a base de utilizadores em 20% só em 2024. Atualmente, 45 mil portugueses são utilizadores dos 'smartphones' dobráveis da Samsung", revelou Bernardo Cunha ao Negócios, à margem do evento, reconhecendo que este valor ainda é pequeno e representa apenas "1% dos utilizadores nacionais do universo" da marca. Ainda assim, a nível nacional, este valor cresce no mercado dos telemóveis e os dobráveis representam "7% dos 'smartphones' que colocamos nas mãos dos portugueses". 

"Sabiamos que o caminho não ia ser curto ou fácil. As pessoas tinham de encontrar valor e ver como a experiência dos 'smartphones' dobráveis se ia alterar", disse o responsável no evento. Ainda com a certeza de sucesso, o diretor de produto adianta que o crescimento da utilização vai continuar, e pode mesmo dar um salto de 40% face à compra dos "smartphones" lançados no ano passado.

Dados mais positivos são os do ecossistema, onde se incluem os "smartphones" das gamas Z (dobráveis) e S (topo de gama), os auriculares e os relógios inteligentes. "Sabemos que 25% dos nossos clientes utiliza o ecossistema", admite à margem da apresentação. Com um em quatro portugueses clientes a adotar o ecossistema da marca sul-coreana, Bernardo Cunha assegura que é tempo de olhar para quem não adota os restantes equipamentos e perceber como é que a experiência pode ser melhorada. 

Reconhecendo que a adoção deste tipo de "smartphones" é mais lenta do que as restantes categorias, o mesmo acontece com o "upgrade", ou seja, a compra do equipamento ano após ano. "Está a ser mais lento do que em outras categorias, mas já o esperavamos. E faz sentido porque sao equipamentos mais caros e o tempo de vida é mais longo. Os dobráveis estão com um tempo de vida médio de quatro anos, isto é, esperamos que as pessoas que estão com a terceira, quarta e mesmo quinta geração passem agora para esta que estamos a lançar".

Mais leve e mais Inteligência Artificial

Os rumores já circulavam online e eram acompanhados de fotografias, e acabaram por se confirmar. A Samsung lançou a nova geração Z, apostando em modelos mais leves e finos e introduzindo-lhes a Inteligência Artificial (IA) do Gemini.

O Flip 7 foi mesmo apresentado como "o mais fino de sempre" e cabe em qualquer bolso, tendo apenas 13,7 milímetros quando chegado. O Gemini passa também a estar disponível neste dispositivo, nomeadamente o Gemini Live que fica acessível no ecrã exterior, o que permite aos utilizadores ter o acompanhamento da IA para, por exemplo, fazer a mala para uma viagem ou que receitas se podem fazer com os ingredientes no frigorífico. 

Também o Fold 7, cuja dobra no ecrã está cada vez mais invisível, tem um ecrã 11% maior do que a versão anterior, é mais fino e também o mais leve da gama Fold. Ao abrir o Fold 7, este quase pode ser comparado a uma televisão ou a um tablet, uma vez que o ecrã expansivo oferece uma maior área de trabalho. 

Com ambos os aparelhos em pré-venda e a chegar às lojas a 25 de julho, o Fold 7 tem um preço que vai de 2.169,90 euros (256 GB) até 2.599,90 euros (1 TB), enquanto o Flip 7 vai de 1.249,90 euros (256 GB) até 1.369,90 euros (512 GB), sendo que o Flip 7 FE, o modelo mais barato da marca, fica a 1.099,90 euros (256 GB).

A Samsung aproveitou o evento para apresentar o novo Watch 8, onde a empresa integrou o Gemini de origem. Também com uma nova espessura, a marca admitiu que esta versão é hoje mais confortável e que existem novas funcionalidades em torno da saúde. 

A empresa sul-coreana introduziu o novo sensor de monitorização de saúde avançada, onde criou um guia de sono, que consegue avaliar todas as métricas e ajustar o ambiente, ou seja, o próprio "smartwatch" consegue fazer uma análise do padrão de sono e sugerir qual a melhor hora para deitar. 

Outra novidade é a possibilidade de detetar a apneia do sono. Embora a solução não esteja imediatamente disponível em Portugal, os responsáveis da marca admitem que esta vai chegar nas atualizações. Este aparelho vem ainda com um "personal trainer", em que através de uma análise de 12 minutos, o relógio inteligente consegue detalhar um plano de corrida para um mês e também treinos diários.

O Galaxy Watch8 de 40 milímetros fica disponível por 379,90 euros e o tamanho acima, de 44 milímetros, por 409,90 euros. Já a versão clássica de 46 milímetros fica por 539,90 euros.

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