(altera lead e título para dar destaque às previsões para 2002 e actualiza com mais informação)

A Nokia, a maior fabricante mundial de telefones móveis, reiterou a previsão de lucros para 2002, devendo os mesmos fixar-se entre os 79 e os 83 cêntimos por acção. No segundo trimestre, os resultados líquidos aumentaram 46% para os 862 milhões de euros, superando as estimativas dos analistas.

A finlandesa Nokia, neste período, atingiu lucros de 862 milhões de euros, ou 18 cêntimos por acção, contra os 589 milhões de euros registados no período homólogo, devido à redução de custos, divulgou a empresa em comunicado.

Estes resultados foram em linha com a estimativa da empresa, que em Junho revelou que os lucros estariam compreendidos entre os 18 e os 20 cêntimos por acção. Os analistas, citados pelas agências internacionais, estimavam resultados líquidos de 814 milhões de euros.

As vendas caíram 6% para os 6,94 mil milhões de euros.

«A perspectiva de lucros da Nokia mantém-se forte, reflectindo a eficiência operacional da empresa e controlo sobre os custos», segundo avançou a mesma fonte.

Os resultados do terceiro trimestre irão ser afectados pela provisão que a empresa deverá ter que realizar, do valor do empréstimo de 752 milhões de euros concedido à Mobilcom.

No segundo semestre, a empresa finlandesa estima que as vendas irão crescer entre os 3% e os 10%.

A Nokia reviu em baixa de 4,8% a estimativa das vendas de terminais para o ano de 2002, para os 400 milhões de euros.

Em 2002, os lucros por acção deverão estar compreendidos entre os 79 e os 84 cêntimos, em linha com a anterior previsão de 83 cêntimos por acção. Esta estimativa não inclui a ajuda financeira que a empresa está a prestar à MobilCom.

A Nokia seguia a cair 3,34% para os 13,88 euros.