A Meta AI deixou de ser um pequeno complemento às redes sociais e tornou-se numa aplicação a solo. O objetivo da dona do Facebook é competir com o ChatGPT e o chinês DeepSeek. 

"Estamos a lançar a nova aplicação da Meta AI, um primeiro passo em direção à construção de uma IA mais pessoal", escreve a empresa liderada por Mark Zuckerberg. 

O Meta AI é disponibilizado, diariamente, através do WhatsApp, Instagram, Facebook e Messenger. Trata-se o pequeno círculo que se encontra no canto inferior direito do ecrã, que começou a chegar aos utilizadores portugueses no fim de março. 

A empresa começou a disponibilizar a funcionalidade de conversar com a aplicação por voz nos EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, países de língua inglesa que servem de rampa de lançamento.

A plataforma de inteligência digital visa ajudar os utilizadores a "navegarem em questões diárias e a terem um melhor entendimento do mundo ao seu redor". A isto junta-se o facto de conseguir navegar livremente pela internet, podendo apresentar sugestões e recomendações e entregar informação sobre um determinado tópico.

"Estamos a utilizar as décadas de trabalhar para personalizar as experiências dos utilizadores nas nossas plataformas, de forma a tornar o Meta AI o mais pessoal possível. Podem dizer para o Meta AI se lembrar de determinados temas pessoais e o assistente também pode recolher informações com base no contexto". 

Como? O assistente digital aproveita as informações que estão disponibilizadas nas outras plataformas do mesmo grupo. Ou seja, informações e gostos pessoais disponibilizados no Instagram e Facebook passam a estar disponíveis no Meta AI, que recolhe a informação e a trata para uso posterior, servindo-lhe para dar uma experiência personalizada a cada utilizador (desde que exista uma conta associada).