Há 588 freguesias sem Internet de banda larga no telemóvel
Ainda há 588 freguesias sem acesso a banda larga móvel, segundo um levantamento feito pela ANACOM, que, em resultado das reclamações recebidas, impôs às operadoras de telecomunicações a obrigação de, até ao final de 2019, instalar antenas capazes de abranger 75% da população naquelas localidades.
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De acordo com a edição do JN desta segunda-feira, 20 de Novembro, os chamados pontos cegos concentram-se em territórios com pouca densidade populacional, sobretudo no Interior do país. O concelho mais afectado é o de Bragança (16 freguesias por abranger), enquanto Montalegre e Castelo Branco têm 13. Em Chaves, Odemira e no Pico, nos Açores, são 12 as freguesias que sofrem com este problema.
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A autoridade reguladora decidiu dividir estas 588 freguesias em três grupos, sendo que cada uma das três operadoras de telecomunicações ficará responsável por 196 localizações. O mesmo jornal explica que esta obrigação decorre da renovação das licenças da MEO, NOS e Vodafone, que entra em vigor em 2018, tendo o prazo de um ano para garantir a cobertura em banda larga.
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A velocidade mínima de transmissão de dados que as três operadoras estão obrigadas a assegurar nestas quase 600 freguesias portuguesas é de 30 Mbp por segundo. Nestes territórios, onde não há uma torre, no máximo, a 5,2 quilómetros de distância de qualquer ponto geográfico, deverá começar a aparecer o sinal de 3G ou de 4G nos telemóveis.
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Os dados divulgados a 13 de Setembro pela Anacom mostraram que no final do primeiro semestre deste ano havia 6,8 milhões de utilizadores de banda larga móvel em Portugal, um crescimento homólogo de 3,5% que valeu um novo máximo histórico. Quatro em cada cinco utilizadores de internet no telemóvel envia mensagens instantâneas através de serviços como o WhatsApp ou Messenger.
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