Operadores "estranham" bloqueio da Nowo à Eleven Sports
O tema da Eleven Sports, mais concretamente o acordo com a Nowo, não escapou ao debate do Estado da Nação das Comunicações. A Altice Portugal, Nos e Vodafone não compreendem porque a antiga Cabovisão não fecha acordos com eles. E, pelo menos a Nos, admite "agir em conformidade".
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"Em relação a conteúdos que consideramos essenciais, temos sempre a posição de que devem ser distribuídos de forma universal. E temos actuado de forma coerente nessa perspectiva. É, por isso, muito surpreendente esta linha e a actuação da Nowo. Achamos que isto é, no mínimo, uma falta de ética corporativa. E vamos agir em conformidade", disse Miguel Almeida, CEO da Nos.
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Todos os operadores garantiram que apresentaram várias propostas à Nowo para poderem transmitir o canal da Eleven Sports, cujos direitos de distribuição foram vendidos à antiga Cabovisão. A operadora, que é responsável pela negociação com as rivais, não apresentou contrapropostas, garantiram os responsáveis.
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Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal, considera que "é um processo estranho. Também nós fizemos propostas em que o objectivo era não perder dinheiro. Esse processo negocial está a decorrer", acrescentou.
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Já o CEO da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, alertou que "é um tema em que, mais uma vez, quem fica a perder é o consumidor. A pirataria é um fenómeno que está a crescer. E com este tipo de comportamento vai crescer ainda mais. E o regulador devia intervir. Devia haver uma postura de pro-actividade em resolver este tema da pirataria", sustentou.
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