Operadores mostram preocupação com postura do regulador
A Anacom foi também no painel sobre regulação na APDC (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações) alvo de críticas.
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Nos, Vodafone e Altice pediram mais diálogo, mas sobretudo melhor diálogo. Filipa Carvalho, diretora da regulação da Nos, disse mesmo estar preocupada "com a postura do regulador, pela forma como atua, e discute as coisas em praça pública".
Sofia Aguiar, responsável da direção de regulação da Altice, salientou, por outro lado, que a Anacom não tem dado os prazos necessários nem tem tido o tempo necessário para tomar as decisões.
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Filipa Carvalho pede, pois, "mais diálogo entre todos", nomeadamente para "garantir que o 5G vai ser implementado de forma mais correta. O diálogo é também escuta ativa, perceber o que estamos a dizer e trabalhar e reagir em conformidade. Não é receber. Se não estiver com vontade de ouvir e tentar compreender é complicado. Dá vontade de não ir [às reuniões com a Anacom]".
E não é apenas no 5G que se reclama diálogo. É na transposição da nova lei das comunicações electrónicas que acontecerá no próximo ano. Para Filipa Carvalho não é um tema de fidelização, até porque na opinião dos operadores "é só rídiculo acabar a fidelização".
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Mas há temas mais abrangentes. E por isso Sofia Aguiar pede se consagre a metodologia de trabalho da Anacom nesse novo código, para que haja avaliação dos impactos regulatórios. "É uma boa prática e não tem sido seguida".
Helena Féria, diretora de regulação da Vodafone, realça ser fundamental "o diálogo com a Anacom e é importante que o tiro seja certeiro".
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