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Operadoras alertam que Europa tem de avançar no 6G para não ficar atrás dos EUA

A perda de competitividade do bloco europeu lança o mote para o pedido das operadoras de telecomunicações. Telcos como Vodafone ou Orange sugerem que seja lançado mais espectro assim que possível.

Mercari telemóvel telecomunicações
Mercari telemóvel telecomunicações Bloomberg
07 de Maio de 2025 às 20:12

As maiores operadoras europeias pediram aos reguladores dos seus países para alocarem mais espectro para os serviços móveis.

Numa carta assinada por várias telcos, onde estão a Vodafone, Deutsche Telekom e Orange, a que a Reuters teve acesso, as operadoras alertam que a Europa pode perder terreno para os Estados Unidos na futura implementação da rede 6G.

A banda superior do 6G é dos poucos blocos de espectro disponíveis, com as frequências entre os 3,4 e 3,8GHz a serem utilizadas pelo 5G. 

Os Estados Unidos e a China já estão mais avançados neste tema. O bloco americano abriu este espectro para Wi-Fi em 2020 e a China disponibilizou 5G e 6G em 2023. A Europa ainda não tem qualquer decisão no reaproveitamento destas frequências, que foram utilizadas para o lançamento do 5G.

"Se a decisão de tornar o espectro disponível para os operadores europeus se continuar a arrastar, enquanto os interesses tecnológicos dos EUA permitirem assegurar a capacidade de 6G, a competitividade da Europa é ameaçada", adianta a carta emitida pelas operadoras.

As perspetivas é que seja partilhada uma primeira opinião do grupo de trabalho de espectro de rádio da UE em junho e os legisladores europeus discutam e decidam sobre o tema.

Na mesma linha, e em antecipação a possíveis decisões, as operadoras denuncias que o atual espectro não é capaz de suportar os serviços do 5G e o lançamento do 6G em simultâneo, numa altura em que se espera um aumento do tráfego móvel.

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