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Portugal e EUA ajudam contas da Altice

As receitas da Altice caíram 2,7% em Março. Já o EBITDA aumentou impulsionado pela Meo e pela Suddenlink. Dexter Goei acredita que a Meo “está no bom caminho para se tornar num operador de referência na Europa”.

Patrick Drahi Altice
Patrick Drahi Altice Ivan Guilbert/Bloomberg
11 de Maio de 2016 às 10:37

De Janeiro a Março deste ano a Altice teve receitas de 4,2 mil milhões de euros, uma queda de 2,7% face ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o comunicado divulgado esta quarta-feira pelo grupo francês. 

A queda das receitas em 6,1% para 2,5 mil milhões de euros no mercado francês explicam o desempenho dos proveitos.

Já as receitas das operações internacionais cresceram 1,3% para 1,1 mil milhões de euros, com os resultados da norte-americana Suddenlink, adquirida pela Altice no ano passado, a aumentarem 9% para 570 milhões de euros. O processo da compra da Cablevision teve este mês "luz verde" dos regulador de telecomunicações dos EUA, no entanto ainda necessita da aprovação dos reguladores de Nova Iorque.

O EBITDA consolidado do grupo cresceu 0,8% para 1,6 mil milhões de euros, com a margem EBITDA também a aumentar de 36,6% para 37,9%.

Estes valores foram alcançados com o crescimento do EBITDA das operações em Portugal (+20%), nos EUA (+21%) e na Republica Dominicana (+7,6%).

Nas operações internacionais o EBITDA seguiu a mesma tendência, tendo aumentado 12,6% para 533 milhões de euros, enquanto no mercado francês, onde detém a SFR Numericable, caiu 9% para 851 milhões de euros.

A PT Portugal, que foi comprada pela Altice em Junho de 2015, fechou o primeiro trimestre do ano com receitas consolidadas de 568,3 milhões de euros, o que traduz uma queda de 4% face ao ano anterior. 

Segundo Dexter Goei, presidente executivo da Altice, "fizemos progressos na execução da nossa operação, no financiamento e na estratégica me todo o grupo. Foi um trimestre desafiante no mercado francês, mas estamos confiantes que os nossos planos de investimento na rede, no serviço e em conteúdos vai permitir melhorar os resultados durante o ano de 2016".

Quanto à Meo, Dexter Goei acredita que "está no bom caminho para de tornar num operador de referência na Europa".

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