Receitas da Altice Portugal subiram 10,5% para 2.906 milhões em 2023
A dona da Meo viu as receitas aumentarem num período que foi marcado pela Operação Picoas e em que o principal acionista está a estudar a venda do negócio.
A Altice Portugal viu as receitas crescerem 10,5% para os 2.906 milhões no ano passado. Já o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da empresa acelerou 14,5% para os 1.038 milhões de euros no acumulado de 2023, comunicou esta quarta-feira a operadora liderada por Ana Figueiredo.
"A contínua aquisição de clientes e a manutenção de níveis reduzidos de desligamentos permitiu aumentar a base dos serviços fixos em 2,2%, nos últimos 12 meses, tendo os serviços de televisão por subscrição crescido 3,3%", detalha a operadora. Isto significa que a dona da Meo não só captou novos clientes, como registou um número baixo de perda de clientes. Focando apenas no quarto trimestre de 2023, as receitas aumentaram 7,5% face ao mesmo período do ano anterior para 747 milhões de euros. As receitas com o segmento de consumo ascenderam aos 354 milhões no último trimestre do ano passado, o que representa um crescimento de 4,5% face ao período homólogo. Na base desta subida está uma "evolução crescente da base de clientes que valorizam a convergência Fixo-Móvel e a tecnologia fibra", explica a dona da Meo. Mas foram as receitas com os serviços empresariais que deram o maior contributo, tendo-se fixado nos 393 milhões, mais 10,3% face ao quarto trimestre de 2022. Esta subida, justifica a operadora, foi "impulsionada pela diversificação de portefólio sobretudo nos produtos e serviços non-telco, pelo crescimento das novas linhas de negócio, pela exportação tecnológica da Altice Labs para o mercado internacional, e pelo contributo positivo do negócio de desenho, construção, operação e manutenção de uma rede de fibra ótica na Alemanha". Só entre outubro e dezembro, o número de clientes de serviços fixos aumentou 0,5% para 6 milhões e a base de clientes do serviço de televisão por subscrição subiu 0,7%, para 1,9 milhões. Mas "todos os segmentos e linhas de negócio da Altice Portugal "evoluíram positivamente no 4º trimestre de 2023", refere. Também os resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações aumentaram a dois dígitos no último trimestre do ano passado: o EBITDA subiu 17,9% para 258 milhões de euros, "sustentado na expansão da base de clientes, no incremento da receita dos serviços core de telecomunicações e de novos negócios, na disciplina dos custos operacionais e em ganhos de eficiência".
Focando apenas no quarto trimestre de 2023, as receitas aumentaram 7,5% face ao mesmo período do ano anterior para 747 milhões de euros.
As receitas com o segmento de consumo ascenderam aos 354 milhões no último trimestre do ano passado, o que representa um crescimento de 4,5% face ao período homólogo. Na base desta subida está uma "evolução crescente da base de clientes que valorizam a convergência Fixo-Móvel e a tecnologia fibra", explica a dona da Meo.
Mas foram as receitas com os serviços empresariais que deram o maior contributo, tendo-se fixado nos 393 milhões, mais 10,3% face ao quarto trimestre de 2022. Esta subida, justifica a operadora, foi "impulsionada pela diversificação de portefólio sobretudo nos produtos e serviços non-telco, pelo crescimento das novas linhas de negócio, pela exportação tecnológica da Altice Labs para o mercado internacional, e pelo contributo positivo do negócio de desenho, construção, operação e manutenção de uma rede de fibra ótica na Alemanha".
Só entre outubro e dezembro, o número de clientes de serviços fixos aumentou 0,5% para 6 milhões e a base de clientes do serviço de televisão por subscrição subiu 0,7%, para 1,9 milhões. Mas "todos os segmentos e linhas de negócio da Altice Portugal "evoluíram positivamente no 4º trimestre de 2023", refere.
Também os resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações aumentaram a dois dígitos no último trimestre do ano passado: o EBITDA subiu 17,9% para 258 milhões de euros, "sustentado na expansão da base de clientes, no incremento da receita dos serviços core de telecomunicações e de novos negócios, na disciplina dos custos operacionais e em ganhos de eficiência".
A potencial venda da operadora em território português é estudada numa altura em que a Altice Internacional tenta fazer face à dívida, que, no final de dezembro de 2023, era de 8.8 mil milhões de euros.
(Notícia atualizada às 12:30)
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