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Zon classifica pacotão da PT como mera campanha de preço

A Zon não considera o pacotão da PT como uma inovação tecnológica. Coloca o produto como combativo ao nível do preço. Por isso deixa o conselho: ""Não subestimem a capacidade do mercado de responder a este tipo de campanhas".

22 de Janeiro de 2013 às 18:00

A Zon considera que a oferta convergente da Portugal Telecom é só uma questão de preço, o que é mais fácil de replicar.

Em conferência telefónica com analistas, a Zon desvaloriza o impacto da oferta M4O da PT, que considera "uma promoção de preço".

Rodrigo Costa, presidente da Zon, diz que vê a oferta da PT "mais do que qualquer coisa uma promoção de preço e não convergência ao nível técnico". Para o presidente da Zon a oferta da PT não se trata da criação de um produto com nova tecnologia ou conectividade de software ou tecnológica de serviços. "Se fosse o caso seria mais sério".

"É só sobre o preço", enfatisa Rodrigo Costa, que acrescenta: "as campanhas de preços são as mais fáceis de replicar".

No entanto, a Zon considera ser cedo para avaliar o que vai acontecer, esperando para ver a resposta dos operadores móveis. 

Luís Lopes, administrador da Zon, acrescenta que a oferta de 80 euros não é barata para o ambiente económico português, mas corroborou que "é muito cedo para dizer qualquer coisa e para dizer as respostas que vamos dar".

De qualquer forma, Rodrigo Costa acrescenta que mesmo que seja [o produto da PT] apenas um "bundle" [junção de produtos separados] é uma ingnição para a recomendação da fusão. Rodrigo Costa deixou, no entanto, o conselho: "Não subestimem a capacidade do mercado de responder a este tipo de campanhas".

Em conferência telefónica com analistas, os gestores da Zon disseram-se muito entusiasmados com a fusão. 

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