Segundo confinamento ditou queda de 79% na procura dos transportes
O ministro do Ambiente e da Ação Climática adiantou no Parlamento que no passado dia 27 de janeiro, quarta-feira passada, quando o país estava já no segundo confinamento e as escolas fechadas, a procura nos transportes públicos foi 27% inferior à semana anterior, quando não existiam essas regras, mas 79% inferior à do mesmo dia do ano passado.
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O que se trata, disse João Pedro Matos Fernandes, de uma "redução brutal da procura".
No ano passado, segundo noticiou o Negócios, a procura dos transportes públicos cresceu 13% nos meses de janeiro de fevereiro, tendo entre março e dezembro caído 56%, o que levou a que no conjunto de 2020 a perda de passageiros tenha chegado aos 46%, comparativamente com os que foram transportados em 2019.
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Na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, o ministro recusou que os autocarros estejam todos cheios.
"Não vou dizer que não andaram autocarros com lotação a mais, que não aconteceram casos pontuais de incumprimento das regras nos metros de Lisboa e Porto", afirmou, sublinhando que "na semana passada não tenho relato de ter havido uma composição particularmente lotada".
Matos Fernandes disse ainda que há trabalhadores do Metro de Lisboa que estão com covid-19, mas recusou a sua substituição por contratações em outsourcing. Segundo disse, na semana passada, eram 14 os maquinistas que estavam infetados.
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"Com os meios que temos, que são muito melhores hoje pelas contratações que fizemos, temos tido uma operação regular, em que cumprimos os horários de uma ponta a outra do dia".
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