Brasileira GOL suspende uso do Boeing 737-8 MAX após acidente na Etiópia
"Os clientes com viagens previstas nessas aeronaves serão reacomodados em voos da empresa ou de outras companhias aéreas. A central de atendimento da GOL fará contacto proativo para a realização destes ajustes", afirma num comunicado publicado na segunda-feira.
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A decisão foi partilhada no website da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) brasileira. "A ANAC tem acompanhado as notícias do acidente que lamentavelmente ocorreu neste final de semana com uma aeronave da empresa Ethiopian Airlines, e mantém contacto com a empresa fabricante da aeronave, com a autoridade que originalmente a certificou, bem como com a GOL para avaliar as medidas que podem vir a serem adotadas", escreveu a agência.
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A GOL tem sete aeronaves do modelo 737-8 Max que operam, maioritariamente, em rotas para os Estados Unidos, América do Sul e Caraíbas.
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A queda de um Boeing 737-8 Max da Ethiopian Airlines no domingo, quatro meses depois de um acidente semelhante com um avião da Lion Air na Indonésia, levou vários países e companhias a suspenderem os voos com estes aviões.
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A autoridade de aviação civil chinesa solicitou às companhias da China que suspendessem os voos do Boeing 737-8 Max até à confirmação das autoridades norte-americanas e da Boeing "das medidas tomadas para garantir efetivamente a segurança dos voos".
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Também a Indonésia, cuja companhia Lion Air perdeu um Boeing 737 Max em 29 de outubro de 2018, com 189 pessoas a bordo, decidiu proibir que os aviões desse modelo voassem no país.
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Na Etiópia, após o trágico acidente do voo ET302, no domingo, em que morreram 157 pessoas, a Ethiopian Airlines decidiu imobilizar toda sua frota de Boeing 737 Max "até novo aviso".
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A Boeing entregou quatro aviões à empresa etíope, que encomendou outros 29. Porém, a maior parte das companhias aéreas continua a explorar os seus Boeing 737-8 Max.
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