Comissão do novo aeroporto admite vetar localizações propostas pelo Governo
A coordenadora, Rosário Partidário, garante que as cinco opções de localização definidas pelo Governo podem ser vetadas, depois de aplicados todos os critérios de viabilidade técnica.
A comissão técnica independente que vai estudar as localizações do novo aeroporto de Lisboa (de acordo com pelo menos 20 critérios) já deu início aos seus trabalhos, com a coordenadora, Rosário Partidário, a garantir que as cinco opções de localização definidas pelo Governo podem ser vetadas, depois de aplicados todos os critérios de viabilidade técnica.
A responsável sublinha que a lista das opções de localização que vão ser estudadas pode ser assim mais curta do que a fornecida pelo executivo. A decisão serã tomada até ao próximo mês de abril, disse a coordenadora em entrevista ao Público.
Já o relatório final da comissão técnica independente, que apontará para a melhor opção de localização do novo aeroporto, será entregue ao Governo até ao final de 2023.
"Recebemos indicações muito claras, do tipo: "Seja onde for, que se faça [o aeroporto]." [...] Ao nível da comissão técnica independente, temo-nos reunido todas as semanas, e já nos reunimos com a ANA [empresa que detém a concessão dos principais aeroportos em Portugal], e vamos reunir-nos com a TAP, com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), com a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), com a Navegação Aérea de Portugal (NAV), com a associação de pilotos", explicou a coordenadora.
Até meados de fevereiro, a comissão técnica irá reunir-se com cerca de 30 entidades.
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