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Volkswagen passou dois anos a tentar esconder defeito de segurança

A Volkswagen passou dois anos a tentar esconder um defeito de segurança que fazia com que os carros "sem chave" fossem facilmente pirateados para serem roubados. Os dados foram revelados agora por investigadores holandeses e britânicos.

Bloomberg
14 de Agosto de 2015 às 14:13

Um estudo de investigadores da Universidade de Radbout, na Holanda e da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, revelou que a Volkswagen fabricou milhares de carros que podiam ser pirateados e facilmente roubados. A notícia é avançada esta sexta-feira, dia 14 de Agosto, pela Bloomberg, que diz ainda que a marca alemã tentou abafar estes resultados durante dois anos.

O roubo destes carros "sem chave" já contabiliza cerca de 42% dos veículos roubados em Londres. Estes carros estão particularmente em risco e podem cair na mão de um "pirata" em 60 segundos, diz a polícia.

Este sistema Megamos (usado em algumas marcas de luxo da Volkswagen, incluindo alguns modelos da Audi, Porsche, Bentley, Lamborghini, Fiat, Honda, Volvo e Maserati) imobiliza o veículo e permite que o motor do carro não trabalhe caso não seja utilizada a chave correcta. Supostamente é utilizado para prevenir os tradicionais roubos de carros.

Esta vulnerabilidade, que afecta a identificação de radiofrequência, foi descoberta em 2012, mas as fabricantes automóveis processaram os investigadores, impedindo-os de publicar os seus resultados.

Agora, após negociações, os resultados da investigação foram apresentados e os autores explicaram como é que o sistema Megamos, usado nos carros desta marca, podem ser pirateados por criminosos para roubar os veículos.

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