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A "prisão" que quer transformar o antigo edifício dos CTT “no maior hostel de Portugal”

Lisboa é a terceira cidade em que a Clink Hostels está presente, depois de Londres e Amesterdão. Entram na capital com a compra, por 10,3 milhões, do antigo edifício dos CTT, na Rua da Palma.

17 de Dezembro de 2018 às 12:58

Clink Hostels: é esta a empresa compradora do imóvel aos CTT, com cerca de 4.500 metros quadrados, situado na Rua da Palma, entre o Martim Moniz e a Avenida Almirante Reis, em Lisboa. 

Estes novos donos do antigo edifício dos Correios têm a ambição de transformá-lo "no maior hostel de Portugal", segundo anunciou a Worx Real Estate Consultants, a empresa que representou o comprador no negócio. 

A compra de um antigo edifício de correios insere-se numa tradição que a empresa diz ter nas duas cidades onde já está presente: Londres e Amesterdão. "A marca oferece aos jovens viajantes alojamento acessível, no centro da cidade e em edifícios únicos, tais como um tribunal vitoriano e uma associação estudantil em Londres ou um antigo laboratório em Amsterdão", continua a nota de imprensa.

No site da Clink, era já anunciado que estavam à procura de uma nova localização além daquelas duas cidades. O nome da cadeia deve-se à palavra, em calão, para prisão (ou cela de prisão), nome que consideravam adequar-se ao referido tribunal vitoriano onde instalaram um dos dois espaços em Londres.

"Com um forte foco na cultura e criatividade como parte de nossa marca, acreditamos que a Clink será uma óptima opção de alojamento nesta cidade vibrante", diz, citado no comunicado, Niall O'Hanlon, o director de aquisições da Clink Hostels, que considera que "Lisboa é um dos destinos mais badalados do mundo".

O negócio, avaliado em 10,3 milhões de euros, ficou concluído a 5 de Dezembro, dia em que os CTT revelaram que a mais-valia contabilística (diferença entre o valor contabilizado no balanço e o valor recebido) foi de 8,5 milhões de euros brutos, ao que foi deduzido, em sede de impostos, 1,1 milhões. A empresa de serviço postal fez a transacção "em linha com a sua política de alienação de activos não estratégicos quando estejam reunidas as necessárias condições de mercado".

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