Deco: Invista em ativos americanos
Nem a guerra na Ucrânia, nem a inflação mais elevada em 40 anos, nem mesmo os múltiplos aumentos das taxas de juro diretoras previstos para 2022 impediram as ações norte-americanas de voltar a brilhar. Apesar da turbulência, o difícil início do ano está a ser ultrapassado. Ainda vai a tempo de investir.
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Pela enésima vez, esperava-se que 2022 fosse o ano em que as ações europeias superassem as norte-americanas. A expectativa era lógica. Nos Estados Unidos, a subida esperada das taxas de juro tornaria as obrigações mais atrativas em detrimento das ações. E após os fortes estímulos orçamentais, seria hora de sanear as contas públicas. A desaceleração da procura nos EUA e uma conjuntura económica menos promissora para as ações pareciam vislumbrar-se. Ao invés, as ações europeias estavam menos valorizadas, continuariam ainda a beneficiar de financiamento barato, de estímulos estatais ligados aos fundos europeus e da normalização da atividade económica no pós-pandemia pelo que poderiam ter um melhor desempenho. Um cenário que rapidamente colapsou. Com a guerra na Ucrânia, a Zona Euro ficou fragilizada, 2022 será um ano delicado, em que a recessão é difícil de evitar.
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