Os mercados têm sido impactados por uma série de acontecimentos que teriam levado a um aumento sustentado dos preços do petróleo. Em primeiro lugar, as crescentes tensões no Médio Oriente suscitam receios de um escalar do conflito entre Israel e o Irão e do encerramento do Estreito de Ormuz, onde passam todos os dias cerca de 20 milhões de barris de petróleo e derivados, ou seja, 1/5 da produção mundial. Há também o facto de a Rússia, um dos maiores produtores, estar sob sanções ocidentais, que pesam sobre a sua capacidade de produção e exportação. Depois, há os limites à produção promovidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). E, finalmente, as normas ESG (ambiente, social e de governance) que pairam sobre o setor energético e a sua capacidade de financiar o investimento necessário para garantir a sustentabilidade capacidades de produção.