Na sua concepção foram respeitados os princípios da arquitectura bioclimática, sobretudo no que diz respeito ao privilégio dado à iluminação natural, permitindo assim uma significativa redução das necessidades de consumo de energia, o que se traduz numa redução dos custos associados. Neste sentido, os vidros e as caixilharias têm um papel fundamental no edifício, para permitir a entrada da luz natural, um melhor conforto visual e o aquecimento do ambiente na estação fria, garantindo a estanquidade e o isolamento térmico necessários.

A climatização e a iluminação representam o maior consumo energético do edifício, pelo que forma implementadas soluções para um controlo automático e de regulação do fluxo da iluminação, em função da ocupação dos espaços. O edifício dispõe de um Sistema de Gestão e Comando, que optimiza e gere as instalações eléctricas, utilizadas pelas várias empresas ali instaladas, e faz também o controlo da entrada de luz natural nas salas. A recolha e processamento de dados através do software de supervisão, fornecidos pelos diversos sub-sistemas, geram informação útil para a racionalização do consumo e uma utilização mais eficiente da energia eléctrica.

O edifício conta com sensores de luminosidade, sensores de presença, interruptores horários, e 99,9% dos aparelhos de iluminação utilizam lâmpadas fluorescentes com balastros electrónicos, e todas as salas e corredores têm lâmpadas fluorescentes lineares com regulação de fluxo.

Depois da realização de estudos comparativos e de viabilidade económica, foi adoptada uma solução com chiller a quatro tubos para reduzir os gastos energéticos do AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado), nomeadamente, na produção de água quente/refrigerada. O controlo e gestão das instalações de climatização, ar condicionado e ventilação é feito através de um sistema de Gestão e Comando LonWorks, com protocolo NCP.