5 coisas que precisa de saber para começar o dia

Hoje é dia de reacção na bolsa nacional aos resultados que foram apresentados pela Martifer, Pharol e Teixeira Duarte, perspectivando-se uma evolução positiva das acções, já que as duas primeiras passaram de prejuízos a lucros e a construtora reduziu os resultados líquidos negativos.
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Nuno Carregueiro 29 de Agosto de 2017 às 07:30

Novo míssil da Coreia do Norte pressiona mercados


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A Coreia do Norte disparou mais um míssil nas primeiras horas de terça-feira, sendo que desta vez em direcção ao Japão, tendo mesmo sobrevoado o país. Nos mercados a reacção foi negativa, com destaque para a bolsa do Japão, com o Nikkei a chegar a negociar em mínimos de Maio. Já os futuros sobre o norte-americano S&P500 caem perto de 0,5%, apontando para uma sessão negativa nas bolsas europeias e norte-americanas esta terça-feira.

A iniciativa da Coreia do Norte também teve impacto no mercado cambial, com o dólar a recuar para mínimos de quatro meses face ao iene (108,33 ienes por dólar). "Desta vez o míssil sobrevou o Japão, pelo que desta vez as implicações deverão ser diferentes face aos últimos lançamentos", afirmou à Reuters Hirokazu Kabeya, da Daiwa Securities.

Ainda no mercado cambial, a moeda europeia tem registado uma subida fulgurante nas últimas semanas, estando a registar máximos desde Janeiro de 2015 quase todas as sessões. Ontem aproximou-se da fasquia dos 1,20 dólares, o que penalizou as bolsas europeias, devido à perda de valor das empresas exportadoras. A evolução do mercado cambial poderá ditar o rumo das bolsas nas próximas sessões, numa altura em que o dólar está a ser penalizado pelas perspectivas menos animadoras para a economia norte-americana e pelos efeitos da tempestade Harvey.

A iniciativa da Coreia do Norte também teve impacto no mercado cambial, com o dólar a recuar para mínimos de quatro meses face ao iene (108,33 ienes por dólar). "Desta vez o míssil sobrevou o Japão, pelo que desta vez as implicações deverão ser diferentes face aos últimos lançamentos", afirmou à Reuters Hirokazu Kabeya, da Daiwa Securities.

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Ainda no mercado cambial, a moeda europeia tem registado uma subida fulgurante nas últimas semanas, estando a registar máximos desde Janeiro de 2015 quase todas as sessões. Ontem aproximou-se da fasquia dos 1,20 dólares, o que penalizou as bolsas europeias, devido à perda de valor das empresas exportadoras. A evolução do mercado cambial poderá ditar o rumo das bolsas nas próximas sessões, numa altura em que o dólar está a ser penalizado pelas perspectivas menos animadoras para a economia norte-americana e pelos efeitos da tempestade Harvey.

Teixeira Duarte reduz prejuízos


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A Teixeira Duarte anunciou esta terça-feira que fechou o primeiro semestre com um resultado líquido negativo de 9 milhões de euros, o que compara de forma favorável com os prejuízos de 35,77 milhões de euros registados um ano anos. Foram sobretudo dois os factores que explicam esta evolução positiva nos resultados líquidos: as menores perdas com variações cambiais e com a participação accionista que detém no BCP. As acções vão reagir hoje a estes números, bem como ao anúncio de uma nova ronda de venda de acções por parte da família Teixeira Duarte.

Valorização da Oi leva Pharol para lucros


A Pharol anunciou ontem que obteve no primeiro semestre um resultado líquido de 61,8 milhões de euros, o que compara com um prejuízo de 8,3 milhões de euros no mesmo período do ano passado. Trata-se dos primeiros lucros que a Pharol anuncia desde que a sua actividade se resumiu à gestão da participação na brasileira Oi e deixou de ser a PT SGPS. As acções vão reagir hoje a estes números da empresa liderada pela empresa liderada por Palha da Silva. Hoje é a vez da Teixeira Duarte anunciar as contas do primeiro semestre.

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Martifer regressa aos resultados positivos


Desde o primeiro semestre de 2011 que a Martifer apresentou sempre prejuízos no primeiro semestre. Na primeira metade deste ano conseguiu inverter a tendência, ao registar lucros de 5,7 milhões de euros, o que compara com prejuízos de 3,2 milhões de euros um ano antes. Os números foram divulgados já após o fecho da sessão de ontem, pelo só hoje as acções vão reagir. Desde o início do ano os títulos já duplicaram de valor, o que atenuou o desempenho fortemente negativo dos títulos desde que entraram em bolsa, a 8 euros por acção. Nos últimos nove anos apenas em dois acumularam saldos positivos e ontem fecharam a valer 0,359 euros.  

PIB da França, confiança dos consumidores dos EUA e vendas a retalho em Portugal


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Para avaliar o desempenho da economia europeia e norte-americana, há hoje dois indicadores para seguir com atenção. A França publica a segunda estimativa para o PIB no segundo trimestre, que servirá para confirmar se a segunda maior economia da Zona Euro continua a acelerar (a primeira leitura aponta para um crescimento em cadeia de 0,5%). Nos Estados Unidos será divulgado o índice que mede a confiança dos consumidores, referente ao mês de Agosto.   

 

Num relatório publicado ontem, o gabinete de estudos do Montepio assinalava que a economia portuguesa continua a dar sinais positivos. Hoje vai ser divulgado mais um indicador para avaliar a evolução da economia (e também a actividade das retalhistas portuguesas cotadas Sonae e Jerónimo Martins), já que o INE vai publicar o índice que mede o volume de negócios no comércio a retalho. Os dados serão referentes a Julho, pelo que será dos primeiros indicadores referentes ao arranque do terceiro trimestre.

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O Instituto publica também a inquérito à avaliação bancária na habitação (também referente a Julho), que dará novos sinais sobre a evolução dos preços do imobiliário em Portugal.

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