Bolsas dos EUA fecham com tendência mista

As principais praças norte-americanas encerraram a revelar uma tendência mista e pouco marcada. A especulação de que o governo vai ajudar o Hartford Financial Services Group provocou um movimento de subida nas seguradoras. Os bens de consumo, em contrapartida, estiveram no vermelho.
Carla Pedro 09 de Fevereiro de 2009 às 21:39

O Dow Jones encerrou a ceder 0,12%, fixando-se nos 8.270,87 pontos. O S&P 500 avançou 0,15% para 869,89 pontos.

O índice tecnológico Nasdaq terminou a marcar 1.591,56 pontos, com uma ligeira desvalorização de 0,01%.

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A Hartford, seguradora que perdeu 2,75 mil milhões de dólares (2,12 mil milhões de euros) no ano passado, disparou 20% para 15,20 dólares. As seguradoras do ramo vida, onde a Hartford se inclui, poderão ver ser aprovadas injecções de capital por parte do Departamento do Tesouro, o que estimulou os títulos do sector.

A General Electric avançou 14%, liderando a valorização dos títulos industriais, sustentada pela especulação de que beneficiará do plano de estímulo económico de Obama.

Do lado negativo, a Coca-Cola perdeu 2,9% depois de um “pretendente” ter retirado a oferta de compra, no valor de 4,9 mil milhões de dólares (3,78 mil milhões de euros), de uma engarrafadora australiana daquela bebida.

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Os principais índices dos EUA oscilaram entre perdas e ganhos ao longo de toda a sessão, num dia em que o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, adiou o anúncio de um plano de resgate da banca e em que os legisladores continuam a debater o plano de relançamento económico proposto por Barack Obama.

“As pessoas continuam a digerir os maus dados económicos e a tolerá-los. O mercado está a dar o benefício da dúvida ao governo”, comentou à Bloomberg um analista da Miller Tabak & Co., Dan Greenhaus.

Veja também:

As cotações dos principais índices

A evolução das acções do Dow Jones e Nasdaq 100

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