Capital de risco "apresenta menos-valias potenciais", alerta a CMVM
Os operadores nacionais de capital de risco enfrentam "menos-valias potenciais" com os investimentos realizados. O alerta é dado pela CMVM no Relatório Anual da Actividade de Capital de Risco em que nota, contudo, que para este facto deve ser tido em consideração o contexto macroeconómico que o país atravessava em 2013.
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"Tal como em 2012, quer as SCR quer os FCR apresentam menos-valias potenciais, a que não será alheia a envolvente macroeconómica adversa, ou ainda um grande peso do investimento novo feito nos últimos anos e que só a médio ou longo prazo gerará resultados positivos", diz a CMVM.
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"Quer as sociedades de capital de risco (SCR) quer os fundos de capital de risco (FCR) apresentam globalmente menos-valias potenciais, de 28,8% no primeiro caso e de 23,0% no segundo", nota o regulador. "O sector do capital de risco encerrou o ano de 2013 com um potencial de desvalorização de cerca de 23,9% dos investimentos", destaca.
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"Nos FCR, esta situação é explicada pelo facto de 374 das 1.132 participações detidas estarem inscritas com um valor de avaliação nulo. Nas SCR, 48 das 182 participações encontravam-se inscritas com um valor de avaliação nulo", conclui a CMVM.
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