Da demissão de Macron ao fim do Brexit: os cisnes negros de 2023

Os analistas do Saxo Bank, à semelhança dos últimos anos, já fizeram a sua lista das 10 maiores improbabilidades de 2023. São estes os seus cisnes negros.
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Fábio Carvalho da Silva 06 de Dezembro de 2022 às 22:11

Os economistas do Saxo Bank fizeram as suas habituais previsões improváveis – ou cisnes negros - para o próximo ano, mantendo a tradição que dura já há mais de 20 anos. Este é, como explica o banco dinamarquês, um exercício com dez possíveis cenários, apesar de não serem necessariamente prováveis.

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Para o próximo ano, o banco coloca em cima da mesa entre o leque de possibilidades improváveis, a saída do presidente francês Emmanuel Macron do Palácio do Eliseu, dando lugar à líder de extrema-direita, Marine Le Pen.

O documento divulgado esta terça-feira prevê ainda a possibilidade dos países exportadores de petróleo e aliados (OPEP+), assim como China e Índia colocarem um ponto final no reinado do dólar, abandonando o FMI e adotando uma moeda de reserva comum, como alternativa à nota verde.

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No relatório deste ano há ainda espaço para um "reset" do sistema financeiro japonês e um regresso do Reino Unido à União Europeia.

O termo "cisne negro" ganhou destaque na literatura em 2007, quando o libanês Nassim Taleb, professor na Universidade de Nova Iorque, escreveu um livro precisamente com o título 'The Black Swan', descrevendo o cisne negro como um acontecimento bastante raro e improvável, com um grande impacto no sistema social, político e financeiro em caso de concretização.

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