Galp e Jerónimo ganham 2% e impulsionam bolsa nacional
O PSI-20 fechou esta terça-feira em alta pela segunda sessão consecutiva. O índice de referência da praça nacional somou 0,37% para os 4.979,32 pontos, apesar de contar com o desempenho positivo de apenas sete das suas 18 cotadas. As restantes 11 encerraram com desvalorizações.
O dia foi de movimentações negativas por toda a Europa, com os investidores pessimistas, primeiro com dados vindos do Japão e, depois, com o valor do resgate de Madrid a Catalunha.
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O governo japonês cortou as estimativas de crescimento para a economia japonesa, devido aos riscos de mais um abrandamento da economia mundial. Por outro lado, a crise da dívida mantém-se como uma nuvem na Zona Euro, no dia em que Catalunha confirmou que vai pedir um resgate ao governo central espanhol num valor superior a 5 mil milhões de euros.
Lisboa negociou durante a sessão entre ganhos e perdas, registando variações ligeiras. A Galp foi a empresa que mais contribuiu para o fecho positivo. A petrolífera somou 2,66% para terminar nos 11,96 euros. Os preços do barril de Brent estão a cair em Londres, o mercado de referência para Portugal.
A Jerónimo Martins ganhou 1,87% para os 13,055 euros e marcou uma subida pela terceira sessão, recuperando do ciclo de dez sessões sem ganhar que registou em parte de Agosto. A concorrente Sonae cedeu 1,16% para os 0,512 euros. A dona dos supermercados Continente aliviou da valorização superior a 12% das duas últimas sessões.
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Em alta encerrou a EDP Renováveis, ao transaccionar-se nos 2,85 euros por acção, com uma subida de 1,50% face ao fecho de segunda-feira. A casa-mãe, a EDP, perdeu 0,35% para os 1,977 euros.
PT alivia da escalada
A Portugal Telecom impediu uma maior valorização na praça nacional, ao recuar 1,04% e negociar nos 3,82 euros, isto depois da escalada de perto de 6% de segunda-feira.
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No sector das telecomunicações, a Zon Multimédia ganhou 0,14% para os 2,17 euros, ao passo que a Sonaecom terminou nos 1,263 euros, ao perder 0,39%.
Na banca, a tendência foi maioritariamente negativa. O BCP cedeu 1,10% para os 0,09 euros, ao passo que o Espírito Santo Financial Group perdeu 1,52% para 5,44 euros.
O BES marcou a maior perda (1,78%), que conduziu os títulos aos 0,551 euros. Os accionistas do banco reuniram-se em assembleia-geral extraordinária e aprovaram a emissão de um empréstimo obrigacionista com garantia estatal no valor mínimo de 550 milhões de euros. O BPI contrariou o comportamento do sector e subiu 0,52% para os 0,581 euros.
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A maior desvalorização do PSI-20 foi protagonizada pela Mota-Engil. A construtora cedeu 1,86% para os 1,055 euros.
(Notícia actualizada às 16h55)
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