Inflação na Europa e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia

Hoje é dia de conhecer os dados finais da inflação de novembro em Portugal e em algumas das maiores economias europeias, como é o caso da Alemanha, França e Espanha. Em termos nacionais, a estimativa rápida indicou um abrandamento para 2,2% em novembro, a mesma leitura da Zona Euro, segundo os dados iniciais revelados pelo Eurostat no início deste mês. O valor representou uma subida de 0,1 pontos percentuais face ao valor da inflação registado em outubro.

Depois de a Oracle ter apresentado, na quarta-feira, resultados que dececionaram os mercados, hoje é dia dos investidores reagirem às contas da Broadcom. A empresa já valorizou cerca de 180% desde abril deste ano e é vista como um barómetro do apetite dos investidores por cotadas ligadas à inteligência artificial. Isto numa altura em que cresce entre os investidores receios de uma possível sobreavaliação das cotadas ligadas à área da inteligência artificial.

Pelo Reino Unido, são divulgados os dados do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em outubro. O PIB do Reino Unido cresceu 0,3% entre abril e junho, quando comparado com o primeiro trimestre. A economia mostrou, nessa altura, um comportamento mais robusto do que o esperado e naquele que se previa que fosse um trimestre difícil: foi o período no qual se fez sentir o aumento fiscal sobre salários após uma decisão da ministra das Finanças, Rachel Reeves.

Os ministros da Economia e das Finanças da União Europeia estarão hoje reunidos numa reunião do Conselho para os Assuntos Económicos e Financeiros (Ecofin). O Ecofin é responsável pela política da UE em três áreas principais: política económica, questões fiscais e regulamentação dos serviços financeiros. A reunião surge no mesmo dia em que tomará posse o novo presidente do Eurogrupo.

A Baker Hughes, fornecedora norte-americana de serviços a campos petrolíferos, divulga hoje o relatório semanal sobre o número de plataformas de petróleo e gás nos Estados Unidos. Este é um indicador seguido com atenção pelos investidores no mercado petrolífero, especialmente do outro lado do Atlântico. Os dados chegam numa altura em que os preços do crude têm vindo a oscilar, com os "traders" atentos a novos desenvolvimentos em torno das negociações para pôr fim à guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo que se centram na tensão entre os EUA e a Venezuela.