OE para 2026 e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia

Um dia antes do esperado, o Governo vai entregar a proposta de Orçamento do Estado para 2026 ao Parlamento. A entrega está agendada para as 12:00, com o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a apresentar pelas 13:15 o documento em conferência de imprensa. O segundo orçamento elaborado pela equipa de Miranda Sarmento, cuja proposta já foi aprovada em Conselho de Ministros, será discutido na generalidade no final do mês, com a votação final global agendada para 27 de novembro. 

Depois de a demissão de Sébastien Lecornu ter apanhado os mercados de supresa na segunda-feira, o primeiro-ministro demissionário teve 48 horas para encontrar uma solução governativa. A missão não foi propriamente bem-sucedida, mas Lecornu conseguiu progressos nas negociações com os grupos parlamentares franceses e espera que o Presidente Emmanuel Macron esteja em condições de nomear um novo primeiro-ministro até ao final de sexta-feira. Com os mercados de olhos postos em França, espera-se nova reação a estes desenvolvimentos.

Paralisado parcialmente desde 1 de outubro, o Senado norte-americano falhou mais uma vez na quarta-feira em conseguir chegar a acordo para colocar em funcionamento pleno os serviços federais. Hoje, a câmara alta arranca para a sétima ronda - mas não se espera que democratas e republicanos consigam resolver este impasse político.  

O Presidente dos EUA anunciou no final de quarta-feira que Israel e o Hamas chegaram a acordo sobre a “primeira fase” do plano que propôs para o conflito, que prevê um cessar-fogo, assim como a libertação dos reféns israelitas e de prisioneiros palestinianos. A perspetiva de uma maior estabilidade na região do Médio Oriente poderá levar a uma reação dos mercados, sobretudo do petróleo, que caiu nos momentos seguintes ao anúncio do entendimento.     

Esta quinta-feira é ainda dia de discutir política monetária, tanto na Europa como nos EUA. O Banco Central Europeu (BCE) vai divulgar as atas da última reunião, quando decidiu manter as taxas de juro inalteradas nos 2%, num dia em que se espera um discurso de Philip Lane, membro da comissão executiva do banco central, num encontro de investidores em Dublin. Do outro lado do Atlântico, o discurso de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed), centra atenções.