Ouro cai mais de 2% com receios de abrandamento económico
A China registou um crescimento no terceiro trimestre de 9,1%, o que decepcionou os investidores uma vez que ficou aquém das expectativas dos economistas, que previam um crescimento de 9,3%, de acordo com a Bloomberg.
O ritmo de crescimento da economia chinesa no terceiro trimestre foi o mais lento desde 2009, o que esteve ao longo do dia a aumentar os receios em torno do abrandamento da economia mundial.
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Também o alerta da Moody’s de que a notação máxima que confere a França poderá ser reduzida caso a necessidade de resgate se espalhe a outros países, além dos já intervencionados (Grécia, Irlanda e Portugal), está a propagar os receios entre os investidores.
O ouro para entrega imediata, negociado em Londres, cede 1,92% para 1.638,7 dólares por onça, e na sessão de hoje já chegou a recuar 2,59% para 1.627,65 dólares por onça.
Em Nova Iorque, o ouro para entrega em Dezembro, negociado no Comex, desliza 2,5% para 1.633,9 dólares por onça. Caso a matéria-prima encerre nesse valor, isso irá corresponder à maior queda para um contrato de ouro desde 26 de Setembro.
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“Estamos a observar alguns investidores a desistirem de investir no pacote de matérias-primas”, disse James Dailey, gestor da Team Financial Management, à Bloomberg. “Os receios da economia global estão a molestar os mercados”, acrescentou o gestor.
O ouro atingiu um máximo de todos os tempos no dia 6 de Setembro, ao tocar os 1.923,7 dólares por onça. No entanto, a matéria-prima já perdeu 11% desde o mês passado, o que constitui a maior descida desde Outubro de 2008.
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