Presidente da CMVM: Englobamento será "um fator de redução da poupança"

Gabriela Figueiredo Dias admite que medidas como o englobamento obrigatório dos rendimentos de capitais no IRS tem impacto no mercado, se não forem acompanhadas de outras medidas de compensação.
Presidente da CMVM: Englobamento será "um fator de redução da poupança"
André Veríssimo e Rosário Lira 30 de Novembro de 2019 às 21:00

"Objetivamente, se houver englobamento isto é efetivamente um fator de redução da poupança, que já é um tema crítico no nosso país", considera Gabriela Figueiredo Dias, presidente da CMVM, em entrevista ao Negócios e Antena 1. O impacto pode, no entanto, ser mitigado.

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"Se esse englobamento for acompanhado de alguma redução de impostos e portanto baixar os níveis ou os escalões, ou se for feita alguma diferenciação para certo tipo de rendimentos como aqueles que foram feitos para o imobiliário, a minha opinião pode ser diferente", ressalva a presidente do regulador do mercado de capitais.

Ainda assim, sublinha que "o englobamento por si e de uma forma crua tem um risco de afastar os investidores e de reduzir a poupança".

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