Queda do Governo francês e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia

O Governo de Fraçois Bayrou não sobreviveu à moção de confiança apresentada pelo primeiro-ministro. O Presidente francês já prometeu um substituto nos próximos dias, mas a rapidez de Emmanuel Macron pode não ser suficiente para dar alguma confiança aos mercados, numa altura em que os investidores estão bastante preocupados com o futuro económico do país. Os mercados foram apanhados de surpresa quando, no final de agosto, Bayrou decidiu apresentar esta moção. Seguiu-se um "sell-off" de ativos gauleses, com a banca e os juros da dívida do país a serem os mais afetados. 

Numa altura em que o Executivo de Keir Starmer enfrenta novas polémicas, com a saída forçada da número dois de Downing Street, e com os investidores preocupados com o rumo das contas públicas do país, a ministra das Finanças, Rachel Reeves, vai ter de enfrentar esta terça-feira a Câmara Baixa do Parlamento britânico. Em causa está a proposta orçamental para o próximo ano que tem causado várias fissuras dentro do Partido Trabalhista.

Esta terça-feira, o Instituto Nacional de Estatística dá a conhecer os dados relativos à atividade dos transportes no segundo trimestre de 2025, bem como a evolução do comércio internacional no mês de julho. É ainda dia de avaliar a evolução do índice de volume de negócios, emprego, e horas trabalhadas na indústria, também referentes ao sétimo mês do ano. 

O grande evento anual da Apple acontece esta terça-feira. A marca da maçã vai renovar o iPhone, que continua a ser o principal motor de receitas da empresa, esperando-se quatro novos modelos. Ao que tudo indica, a tecnológica vai tentar surpreender o mercado com um dispositivo diferente. Batizado de “iPhone Air” na indústria especializada, o novo modelo vai destacar-se pela espessura muito reduzida e faz parte do “master plan” da Apple para tentar recuperar protagonismo para o seu telemóvel.

Esta terça-feira, o Departamento de Estatísticas do Trabalho vai divulgar a revisão preliminar da criação de emprego para o ano até março, esperando-se outra atualização em baixa. O relatório deverá mostrar que o mercado laboral estava a enfraquecer bem antes da recente desaceleração no crescimento do emprego, fortalecendo a ideia dos responsáveis da Reserva Federal (Fed), que sinalizaram que as preocupações estão a mudar dos riscos da inflação - à boleia das tarifas - para a fraqueza do emprego.