SEC continua a investigar "mini-crash" bolsista de 6 de Maio
A informação foi avançada à Bloomberg por uma fonte próxima da investigação. A referida estratégia conta-se entre as várias práticas que estão a ser investigadas pelos reguladores, referiu a mesma fonte.
A SEC está também a procurar saber se os operadores poderão ter recorrido a uma técnica conhecida como “sub-penny quotations” para gerarem artificialmente movimentos de preços.
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As entidades reguladoras norte-americanas continuam assim a investigar a queda de mais de 9% ocorrida perto do final da sessão de 6 de Maio (quinta-feira) nas bolsas dos EUA. A questão é saber se foi ou não acidental.
A história do “mini-crash”
Vinte minutos foram suficientes para um “mini-crash” nas praças do outro lado do Atlântico. Só nos primeiros 10 minutos, transaccionaram-se 1,3 mil milhões de acções.
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O “tornado” que se produziu entre as 19h40 e as 20h de Lisboa (menos cinco horas em Nova Iorque) arrastou centenas de acções para o vermelho.
A Accenture - que chegou a valer apenas um cêntimo de dólar - , a Exelon e a Philip Morris International foram alguns dos títulos que caíram mais de 90% nesse período. O Dow Jones perdeu 998 pontos, na maior queda intradiária desde o “crash” de 1987.
Mas de quem é a culpa? As autoridades de regulação querem determinar se foi o sistema de “trading” que não aguentou a quase duplicação do volume habitual de ordens ou se, pelo contrário, este tumulto foi propositado.
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Na altura, a SEC afirmou que iria tentar apurar se os participantes do mercado fizeram descarrilar acidentalmente ou maliciosamente as negociações. As agências federais de supervisão e regulação estão todas envolvidas na investigação.
No dia seguinte ao mini-crash, o Nasdaq OMX Group anunciou o cancelamento das ordens sobre os títulos que subiram ou desceram mais de 60%. Ou seja, sobre 386 títulos. Nesse mesmo dia, as bolsas continuaram em baixa, tendo contagiado toda a Europa, pois a integridade do sistema de “trading” das praças norte-americanas foi posta em causa.
O “trading” de alta velocidade, que recorre a sofisticados algoritmos informáticos, baseados em cenários específicos, de modo a automatizar as transacções a velocidades de milionésimos de segundo, corresponde actualmente a cerca de 60% do volume das bolsas norte-americanas.
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Depois deste incidente, começaram também a ser levantadas questões quanto à queda dos mercados de futuros e opções, já que muitos dos seus contratos se baseiam no desempenho das acções e dos índices de acções.
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