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IMF – PIB da Zona Euro cresceu 0.2% q/q no 3º trimestre

PIB da Zona Euro cresceu 0.2% q/q no 3º trimestre; Economia do Reino Unido cresceu 0.1% no 3º trimestre; Petróleo com semana volátil; Ouro com ganhos

11:30

| PIB da Zona Euro cresceu 0.2% q/q no 3º trimestre

A economia da Zona Euro continuou a crescer a um ritmo modesto no 3º trimestre, com o excedente comercial a aumentar em setembro, impulsionado pelas exportações saudáveis para os EUA. Deste modo, o PIB da Zona Euro cresceu 0.2% q/q no 3º trimestre, como o esperado e em linha com a primeira estimativa no final de outubro. O crescimento de França e de Espanha compensaram o comportamento da Alemanha, que está estagnada pelo 3º ano consecutivo devido à fraca dinâmica da produção industrial e das exportações, bom como ao consumo privado moderado. Em termos homólogos, o PIB da Zona Euro cresceu 1.4%, acima dos 1.3% esperados. Dados separados mostraram que o excedente comercial da Zona Euro subiu para €19,4 mM em setembro, na sua maior leitura desde março, face aos €1,9 mM registados no mês anterior, com as exportações para os EUA a crescerem mais rapidamente do que as importações, apesar de uma série de tarifas que afetaram a procura.

O Eur/Usd registou uma semana de recuperação, subindo desde meados dos $1.1530, para máximos de mais de 2 semanas ligeiramente acima dos $1.1650. No entanto, na última sexta-feira, o par registou uma correção ligeira, aproximando-se novamente dos $1.1620. O indicador MACD do Eur/Usd tem o sinal de compra aberto. A média móvel de 200 dias continua a subir, estando atualmente em torno dos $1,1375.

Taxa de câmbio Euro/Dólar americano e PIB da Zona Euro em análise

| Economia do Reino Unido cresceu 0.1% no 3º trimestre

A economia do Reino Unido quase não cresceu no 3º trimestre, prejudicada pelo ataque cibernético de setembro à Jaguar Land Rover. Deste modo, a economia britânica cresceu 0.1% q/q no 3º trimestre, abaixo dos 0.2% esperados pelo Banco de Inglaterra (BoE) e dos 0.3% registados no 2º trimestre. Em termos homólogos, o PIB cresceu 1.3%, abaixo dos 1.4% esperados e registados no trimestre anterior. Considerando apenas o mês de setembro, o PIB contraiu em 0.1% m/m, face à estagnação esperada e à revisão em baixa de 0.1% para 0% em agosto. O ONS registou uma queda de 28,6% na produção de veículos motorizados em setembro, a maior queda desde abril de 2020. Numa outra nota, na sexta-feira, o Financial Times reportou que a Ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, abandonou os planos de subir os impostos sobre os rendimentos no orçamento a ser apresentado dia 26 de novembro.

O Eur/Gbp iniciou a última semana com um ressalto, recebendo apoio da antiga resistência, agora suporte, das £0,8750. Deste modo, o par valorizou ao longo da semana, ao ponto de, na sexta-feira passada, renovar máximos de abril de 2023 ligeiramente acima das £0,8860. O indicador MACD continua com o sinal de compra aberto e a média móvel a 200 dias está acima das £0,8560.

Taxa de câmbio Euro/Libra Esterlina atinge 0.8841, com análise MACD e dados de julho a novembro

| Petróleo com semana volátil

O petróleo abriu a semana impulsionado pelas sanções dos EUA à Rússia e pelo otimismo quanto à resolução do shutdown do governo dos EUA. No entanto, na quarta-feira o preço caiu após a OPEP ter revisto em baixa as suas projeções e indicado que a oferta global deverá igualar a procura já em 2026. A recuperação parcial de sexta-feira deveu-se a receios de um choque na oferta após um porto russo ter suspendido as exportações de petróleo devido a um ataque ucraniano.

O preço do petróleo registou uma semana bastante volátil, tendo iniciado a mesma a valorizar para máximos de uma semana, ligeiramente acima dos $61/barril. No entanto, a meio da semana o preço da matéria-prima apresentou uma queda acentuada, para perto do suporte presente nos $58/barril. Na sexta-feira, observou-se uma recuperação parcial para perto dos $60/barril.

Zona Euro regista crescimento do PIB no 3º trimestre, Reino Unido também

| Ouro com ganhos

O preço do ouro iniciou a semana com ganhos, beneficiando das expectativas e do eventual fim do Shutdown dos serviços do governo dos EUA e de perspetivas de um corte de taxas de juro da FED em dezembro. No entanto, na sexta-feira o metal precioso perdeu terreno, após um conjunto de membros da FED terem levantado dúvidas quanto a um corte nas taxas de juro da instituição em dezembro.

O ouro abriu a semana passada a ganhar terreno, superando a fasquia dos $4000 por onça e alcançando máximos de mais de três semanas, na ordem dos $4240 por onça. Contudo, na última sessão da semana, o metal precioso recuou, aproximando-se novamente dos $4100 por onça. Persiste a expectativa de que o patamar dos $4000 por onça possa funcionar como nível de suporte para a cotação do ouro.

Ouro valoriza face à volatilidade e incerteza económica global

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.

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