| Vendas a retalho nos EUA aquém do esperado

As vendas a retalho nos EUA cresceram 0.2% m/m em setembro, abaixo dos 0.4% esperados e dos 0.6% registados em agosto. Parte do aumento nas vendas em setembro refletiu preços mais altos, com receitas nas estações de serviço a aumentarem 2,0%. As vendas a retalho, excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços alimentares, caíram 0.1% em setembro, após uma revisão em baixa de +0.7% para +0.6% em agosto. Estas vendas a retalho servem de aproximação à componente da despesa de consumo do PIB dos EUA. Numa outra nota, a inflação do produtor dos EUA fixou-se nos 2.7% y/y em setembro, como o esperado, acima dos 2.6% do mês anterior. Em cadeia, a inflação foi de 0.3%. A inflação do produtor subjacente, que exclui componentes voláteis, fixou-se nos 2.6% y/y, abaixo dos 2.7% esperados e da revisão em alta de 2.8% para 2.9% em agosto. Estes relatórios, originalmente previstos para meados de outubro, foram adiados devido à paralisação do governo dos EUA por 43 dias.

O Eur/Usd iniciou a última semana com um ressalto ligeiro desde o nível de $1.15. Ao longo da semana, o par continuou a valorizar, embora ligeiramente, até se aproximar novamente do nível dos $1.16, permanecendo abaixo do mesmo. É de mencionar que o Eur/Usd tem acompanhado uma linha de tendência descendente desde meados de setembro. O indicador MACD do Eur/Usd voltou a abrir o seu sinal de compra e a média móvel de 200 dias subiu para os $1.1430.

| Reino Unido: Rachel Reeves apresentou Orçamento para 2026

A Ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, apresentou o Orçamento para 2026, que irá aumentar impostos para conseguir mais margem para cumprir as metas de endividamento. O Gabinete de Responsabilidade Orçamental (OBR), reduziu as suas previsões de crescimento da economia britânica para os próximos anos, mas afirmou que o governo terá agora mais do dobro da margem anterior para cumprir as metas fiscais. Este resultado deveu-se em grande parte a mais de £26 mM em novos aumentos de impostos, que surgem pouco mais de um ano depois de Reeves ter implementado uma subida de impostos no valor de £40 mM, os maiores desde a década de 1990. Reeves tinha prometido que os aumentos do ano passado seriam pontuais.

O Eur/Gbp abriu a semana passada a prolongar as perdas que já vinham das sessões anteriores, registando nova semana de queda, a ponto de renovar, por breves momentos, mínimos de 1 mês ligeiramente abaixo do suporte das £0.8750. Adicionalmente, o par permaneceu acima da linha de tendência ascendente, que já acompanha desde inícios de junho. O indicador MACD abriu ainda mais o seu sinal de venda e a média móvel de 200 dias subiu para as £0.8585.

| Petróleo acima de $58/barril

O petróleo permaneceu estável ao longo da semana, oscilando de acordo com as projeções dos analistas de um elevado excedente de produção para 2026, tendo em conta a atual situação de oferta e procura mundial, e com os ajustes nas expetativas de um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia.

Na última semana, o preço do petróleo registou uma tendência horizontal, com o apoio do suporte robusto dos $58/barril. No entanto, a matéria-prima quebrou, por momentos, o suporte em baixa, renovando mínimos de mais de 1 mês ligeiramente acima dos $57/barril. Na sexta-feira, o petróleo valorizou para perto dos $59/barril.

| Ouro em máximo de 2 semanas

Na última semana, o preço do ouro registou uma valorização sustentada, à medida que os investidores voltavam a elevar as suas expectativas de um corte de taxas de juro da FED na sua reunião de dezembro.

O ouro teve, portanto, uma semana de ganhos, desde perto dos $4050/onça até, na sexta-feira, se aproximar dos $4200/onça, renovando assim máximos de 2 semanas. É de mencionar que o metal precioso renovou máximos históricos perto dos $4380/onça em meados de outubro.

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