2006: OPV da Galp, o "jackpot" da bolsa portuguesa
A palavra crise ainda não fazia parte do vocabulário dos investidores quando o Executivo de José Sócrates decidiu avançar com a dispersão de 23% do capital da Galp Energia.
PUB
Com a bolsa a atravessar um bom momento, a OPV da petrolífera portuguesa foi acompanhada com grande entusiasmo por parte dos investidores nacionais. No total, foram mais de 100 mil os investidores que participaram na operação e tentaram ficar com uma fatia do capital da companhia, cujas acções foram vendidas a 5,81 euros.
Depois de uma OPV muito concorrida, onde a procura ultrapassou em mais de 20 vezes a oferta, as novas acções da Galp estrearam-se na bolsa de Lisboa a valer 5,91 euros. No mesmo dia superaram os seis euros e em Dezembro de 2007, quando os mercados mundiais já tremiam com os primeiros sinais da crise do "subprime", a petrolífera tocava máximos nos 19,50 euros, suportada pelas descobertas no Tupi.
Nestes dez anos e meio em bolsa, a empresa regista uma valorização de 138%. Um retorno que sobe quando somados os dividendos pagos pela companhia desde a estreia no mercado de capitais: 3,13 euros brutos por acção. Um percuso invejável que, segundo os analistas, poderá estar longe de terminado.
PUB
Mais lidas
O Negócios recomenda