A semana em oito gráficos: maré vermelha para as bolsas, dólar e petróleo
A praça lisboeta e os restantes mercados accionistas europeus desvalorizaram no acumulado das últimas cinco sessões.
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A motivar a prudência dos investidores esteve, nomeadamente, o contexto político no Reino Unido, depois da sucessão de demissões no governo de Theresa May, na quinta-feira, devido ao acordo para o Brexit alcançado entre Londres e Bruxelas.
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Também o abrandamento da economia chinesa foi um dos factores que contribuiu para as quedas dos mercados accionistas um pouco por todo o mundo, além do facto de Itália ter batido o pé a Bruxelas ao não alterar o seu Orçamento para 2019.
Já o dólar foi sobretudo pressionado pela perspectiva de uma desaceleração do ritmo de subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana, depois de o vice-presidente da Fed vir falar sobre um abrandamento económico mundial.
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O petróleo, por seu turno, caiu no cômputo da semana devido a vários factores. Um deles foi um tweet do presidente norte-americano, com Donald Trump a criticar a Arábia Saudita por querer reduzir a sua oferta de crude em 500.000 barris por dia a partir de Dezembro e em que disse esperar que a OPEP não corte a produção.
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A pesar na performance do "ouro negro" estiveram também os receios de que haja uma oferta excessiva no mercado face à procura, especialmente num contexto de abrandamento económico global.
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