BCP comanda Lisboa para mais longa série de ganhos em cinco meses

A bolsa portuguesa somou a sétima sessão consecutiva no verde e despediu-se da semana em máximos de um mês. Lisboa acompanhou as congéneres europeias e o BCP liderou as subidas, apesar da notícia de que o banco polaco por si controlado reforçou provisões em 152 milhões de euros.
Bolsa de Lisboa, Euronext Lisbon
Pedro Catarino
Pedro Curvelo 16 de Junho de 2023 às 16:51

A bolsa portuguesa continuou esta sexta-feira a tendência positiva dos tempos mais recentes e somou a sétima sessão consecutiva no verde, a mais longa série positiva desde o arranque do ano, quando terminou em alta as primeiras nove sessões de 2023. Lisboa acompanhou a tendência das principais praças europeias, com o PSI a avançar 0,61%, para os 6.075,98 pontos, máximo de fecho de um mês.

O BCP liderou os ganhos com uma subida de 1,99%, para 0,2206 euros, no dia em que foi comunicado que o polaco Bank Millennium, detido a 50,1% pelo banco liderado por Miguel Maya, reforçou em 152 milhões de euros as provisões face aos créditos concedidos em francos suíços, que têm sido contestados judicialmente na Polónia.

PUB

A energia também viveu um dia positivo: a Greenvolt avançou 1,41%, até aos 6,81 euros, enquanto a REN subiu 0,79%, a EDP ganhou 0,37%, fechando nos 4,657 euros, e a EDP Renováveis subiu 0,18%, para 19,34 euros. A Galp valorizou 0,05%, terminando o dia nos 10,815 euros.

Nota ainda para a Jerónimo Martins, que ganhou 1,03%, para os 25,58 euros, um novo máximo de fecho desde que entrou em bolsa. Durante a negociação, a dona do Pingo Doce tocou os 25,64 euros e superou os 16 mil milhões de euros em capitalização bolsista.

No vermelho fecharam a Sonae, que cedeu 0,64%, para os 0,932 euros, e a Ibersol, que caiu 6,08%, para os 6,8 euros. A empresa de restaurantes de "fast food" começou hoje a negociar sem direito ao dividendo bruto de 0,7 euros. Descontando este efeito, as ações da Ibersol teriam valorizado 3,59%.

PUB
Pub
Pub
Pub