BCP e EDP levam PSI-20 para mínimos de um mês
Com quatro sessões consecutivas de quedas, a bolsa nacional completou esta sexta-feira, 23 de Junho, a maior série de desvalorizações desde meados de Março. Em mais uma sessão no vermelho, o PSI-20 caiu 0,85% para 5.200,64 pontos, o valor mais baixo desde 24 de Maio. Das 19 cotadas que formam o principal índice nacional, 16 fecharam em alta e três em queda.
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Lisboa liderou mesmo as perdas na Europa, numa sessão em que a maioria dos índices do Velho Continente negoceia em queda ligeira.
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,20% para 387,75 pontos, no dia em que foi revelado que a actividade económica na Zona Euro desacelerou o seu crescimento em Junho, à custa do abrandamento do sector dos serviços.
Apesar de o petróleo estar a recuperar, os baixos preços da matéria-prima continuam a penalizar as empresas do sector da energia. Além destas, também o sector alimentar e automóvel contribuíram para o pessimismo.
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Na bolsa nacional, o BCP e a EDP foram as cotadas que mais pressionaram o PSI-20. O banco liderado por Nuno Amado desceu 2,16% para 23,14 cêntimos, depois de ter chegado a desvalorizar mais de 3% na sessão de ontem, penalizado pela queda em bolsa do seu principal accionista - os chineses da Fosun, perante investigações dos reguladores ao crédito concedido às empresas em forte expansão internacional.
Já a EDP caiu 0,9% para 2,971 euros. No restante sector, a EDP Renováveis desvalorizou 0,7% para 6,961 euros, a REN recuou 1,44% para 2,80 euros e a Galp Energia subiu 0,08% para 13,115 euros.
A contribuir para a queda do PSI-20 estiveram também as cotadas do sector do retalho, com a Jerónimo Martins a descer 0,63% para 17,465 euros e a Sonae a perder 2,20% para 93,3 cêntimos. Além da Galp, só a Nos e a Pharol encerraram com sinal verde. A operadora liderada por Miguel Almeida ganhou 0,53% para 5,504 euros, apesar de o Haitong ter revisto
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Numa nota de "research", o banco de investimento justificou o corte na avaliação com a revisão da estimativa para o "capex" (investimento operacional) ao longo dos próximos três anos. A Pharol, por seu lado, ganhou 1% para 30,4 cêntimos, depois de ter sido noticiado que a Oi
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Em comunicado, a operadora que tem a Pharol como maior accionista, informa que a medida foi autorizada pelo tribunal que está responsável pelo processo da empresa.
(Notícia actualizada às 16:54)
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