Bolsa de Lisboa incapaz de acompanhar ganhos da Europa

Depois de ontem ter subido, enquanto o resto das praças europeias caíram, hoje o sentimento inverteu-se. O índice nacional perdeu fôlego, num dia em que o resto da Europa valorizou.
Gonçalo Almeida 20 de Janeiro de 2021 às 16:42

O índice PSI-20 terminou a sessão desta quarta-feira a cair 0,15% para os 5.069,74 pontos, interrompendo um ciclo de ganhos nos últimos dois dias. No resto da Europa o cenário é contrário, com a maioria das praças do "velho continente" a ganhar força.

O foco dos investidores está na tomada de posse de Joe Biden, o novo presidente dos Estados Unidos, e como é que a atual "onda azul" - maioria dos democratas no Congresso - poderá mexer no desempenho das bolsas a curto-prazo. 

PUB

Os investidores certamente estarão a esfregar as mãos por antecipação. Isto porque quando os democratas conquistam a presidência e a maioria no Congresso – que inclui Senado e Câmara dos Representantes – o S&P 500 regista um ganho anual médio de 7,9%. Já com maiorias republicanas, o índice sobe apenas 0,1%.

Por cá, o sentimento foi misto com cinco cotadas a valorizar e outras dez a perder força. As restantes três empresas ficaram inalteradas. Entre as quedas esteve o BCP (-0,62%) e também a EDP (-0,38%). Também a Nos registou uma queda de 0,46% para os 3,006 euros.

A subir esteve a Galp (+1,02%) e também a EDP Renováveis (+1,06%).

PUB

Fora do mercado de ações, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realizou esta quarta-feira um duplo leilão de dívida de curto prazo (a seis e 12 meses), voltando a conseguir financiar-se a taxas negativas, que foram mesmo as mais baixas de sempre em ambas as maturidades.

A entidade liderada por Cristina Casalinho colocou 750 milhões de euros em títulos com maturidade em janeiro de 2022 (12 meses), tendo a yield sido fixada em -0,522%. Foi assim atingido um novo mínimo histórico nesta maturidade, sendo que em setembro o IGCP tinha colocado 1,25 mil milhões milhões em Bilhetes do Tesouro a 12 meses com uma taxa de -0,497%.

A entidade liderada por Cristina Casalinho colocou 750 milhões de euros em títulos com maturidade em janeiro de 2022 (12 meses), tendo a yield sido fixada em -0,522%. Foi assim atingido um novo mínimo histórico nesta maturidade, sendo que em setembro o IGCP tinha colocado 1,25 mil milhões milhões em Bilhetes do Tesouro a 12 meses com uma taxa de -0,497%.

Pub
Pub
Pub