BPI negoceia 2% abaixo da OPA no último dia da operação
As acções do BPI estão a subir 0,27% para 1,109 euros, um valor 2,2% abaixo da contrapartida de 1,134 euros oferecida pelo CaixaBank na oferta pública de aquisição (OPA). Desde que a operação arrancou, a 17 de Janeiro, as acções do banco liderado por Fernando Ulrich acumulam uma queda de 1,68%.
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A liquidez do BPI tem superado a média desde que a OPA se iniciou, trocando de mãos mais de um milhão de títulos por diversas sessões, quando a média diária dos últimos seis meses é inferior a 622 mil títulos. E se excluirmos o período em que decorre a OPA, essa média cai para pouco mais de 565 mil.
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Esta terça-feira, 7 de Fevereiro, é a última sessão em que os investidores poderão vender as suas acções do BPI no âmbito da OPA. Ainda que as acções do banco continuem a negociar em bolsa posteriormente. Esta é, aliás, a intenção do CaixaBank, que assumiu no prospecto da OPA que, mesmo que a operação tenha sucesso, espera que o BPI "continue a ter as acções admitidas à negociação em mercado regulamentado".
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Os dados da operação vão ser conhecidos no dia 8 de Fevereiro.
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Antes da OPA, o CaixaBank já era o principal accionista do BPI, com 45,5% do capital. A Santoro, da empresária angolana, controla 18,6% do banco liderado por Fernando Ulrich que, embora a reguladora europeia EBA tenha assumido a venda, não disse se vende ou não a sua posição. A Allianz tinha 8,4% do BPI, seguida do Grupo Violas Ferreira Financial, já admitiu que aliena a sua posição de 2,7%.
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