China intervém no mercado antes do Congresso do Partido Comunista

Mesmo antes de arrancar mais um encontro anual do partido único chinês, os fundos públicos injectaram liquidez para impulsionar o mercado. E autoridades pediram mesmo às instituições financeiras que os mantivessem estáveis.
China bandeira
Reuters
André Tanque Jesus 04 de Março de 2016 às 13:26

As bolsas chinesas registaram uma semana repleta de desempenhos positivos. O índice Shanghai Composite valorizou 3,86% no total das cinco sessões, fazendo deste o maior ganho semanal em 2016. Um resultado que, explica a Bloomberg, terá tido o apoio das autoridades nacionais chinesas.

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Os fundos de investimento estatais compraram durante a semana vários títulos do mercado accionista, com um forte foco nas acções dos bancos, dado o peso que têm nos índices. Além disso, explicaram as fontes com conhecimento directo, algumas delegações do regulador de mercados pediram às empresas, aos fundos de investimento e às correctoras para manter o mercado estável.

A justificar a intervenção no mercado está o arranque do congresso anual do Partido Comunista da China, revelaram ainda as fontes, agendado para este sábado, 5 de Março. Isto depois da turbulência sentida em Janeiro, que levou o Banco Popular da China a garantir que conseguiria estabilizar o mercado. Neste encontro, os responsáveis do único partido chinês irão definir a taxa de crescimento para 2016, devendo ficar entre 6,5% e 7%.

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